OPINIÃO:
No dia 28/12, o Globoesporte.com, começou uma série de reportagens com os chamados "Donos da Bola". Os donos da Bola, são nada mas, nada menos do que os empresários que trabalham no futebol. Na verdade eles mandam, indicam atletas, contratam, tiram do clube, e as vezes como realtou Vanderley Luxemburgo, quando participou do último programa na Sportv Bem Amigos: Ele estava tentando escalar um atleta fora de sua posição, em determinada partida. A resposta do atleta o surpreendeu: "Eu não posso atuar nesta posição, pois pode me prejudicar no futuro, em caso de transferência para a Europa", ou seja, o atleta faz o que o empresário determina.
Tem empresário que paga sálario do atleta para jogar, sem ônus para o clube. Isso é o mesmo que mandar no clube. Os clubes, muitos deles falidos, aceitam esse tipo de colocação, pois a folha de pagamento fica amenizada.
No dia 28/12, o Globoesporte.com, começou uma série de reportagens com os chamados "Donos da Bola". Os donos da Bola, são nada mas, nada menos do que os empresários que trabalham no futebol. Na verdade eles mandam, indicam atletas, contratam, tiram do clube, e as vezes como realtou Vanderley Luxemburgo, quando participou do último programa na Sportv Bem Amigos: Ele estava tentando escalar um atleta fora de sua posição, em determinada partida. A resposta do atleta o surpreendeu: "Eu não posso atuar nesta posição, pois pode me prejudicar no futuro, em caso de transferência para a Europa", ou seja, o atleta faz o que o empresário determina.
Tem empresário que paga sálario do atleta para jogar, sem ônus para o clube. Isso é o mesmo que mandar no clube. Os clubes, muitos deles falidos, aceitam esse tipo de colocação, pois a folha de pagamento fica amenizada.
Trabalhei em um clube de São Paulo no ano de 2099, o clube disputava a da série A-2. A única despesa que o Presidente da equipe tinha, era pagar os membros da comissão técnica. Os atletas os empresários pagavam. A comida, a prefeitura local fornecia, o patrocínio conseguido com placas de publicidade, em camisa, short, ficava tudo para o clube.
Os empresários tinham tanta liberdade dentro do clube que em determinado momento pediram a demissão do técnico por não escalar seu atleta. Imagine se todos empresários resolvessem pedir para o técnico escalar o seu atleta. A FIFA teria que mudar o regulamento do futebol.
Os donos da bola
De olho nas transferências para 2011, o GLOBOESPORTE.COM mapeou os principais empresários da bola no país. São dez nomes que concentram mais de 500 jogadores. É pequena a chance de aquele sonhado camisa 10, o goleador implacável ou o xerifão de impor respeito não ouvir com carinho a orientação de um desses nomes.
Desde março de 2001, quando o passe foi extinto no país, os clubes foram perdendo de vista a última palavra nas negociações. Não é à toa que a maior parte destes donos do mercado nacional começou a carreira nesta década. Carlos Leite, Eduardo Uram, Márcio Bittencourt, Fabiano Farah, Gilmar Rinaldi, nenhum desses planejava agenciar jogadores antes do projeto da Lei Pelé, assinada em 1998 e sancionada em 2001.
Algumas frases dos empresários:
"Futebol é timing. Aconteceu na hora, tem que viver muito o presente"
"Magno Alves foi o sucesso não em termos financeiros, mas de popularidade" - Márcio Bittencourt.
Léo Rabello: "Futebol é uma mentira. O que o jogador vê é dinheiro"
Dono da carteira nº1 de agente no país, o empresário vê falsidade no amor à camisa e admite que às vezes tira proveito do amadorismo dos dirigentes.
"Quem balança a camisa quando faz gol, beija escudo, é hipócrita" - Léo Rabello.
"Isso que você lê no jornal, o glamour, isso não existe. Mais de 90% dos jogadores vivem na maior miséria" - Léo Rabello.
"Era preciso fazer os dirigentes tratarem o clube como se fosse sua casa" - Léo Rabello.
Assis (D), ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Propriedade particular. Possuindo um patrimônio desses, Assis não precisa sair a caça de atleta.
Carlos Leite, possui 60 atletas. Principais clubes: Vasco, Corinthians e Grêmio (divisões de base). É empresário de Mano Menezes e de atletas como: Carlos Alberto (Vasco) e Lucas (Liverpool).
Eduardo Uram. Possui 120 jogadores. Principal clube: Figueirense. Principais jogadores: Léo Moura (Flamengo); Mariano (Fluminense); Ibson (Spartak Moscou).
Fabiano Farah. Áreas de atuação: São Paulo, Itália e EUA. Principais jogadores: Ronaldo (Corinthians); Roberto Carlos (Corinthians) e Marta (Santos). Convenhamos, ele não precisa empresariar mais ninguém.
Gilmar Rinaldi. Área de atuação. Itália, São Paulo e Rio de Janeiro. Principais jogadores: Adriano (Roma); Danilo (Corinthians) e Washington (Fluminense).
João Sérgio. Atua como intermediário em negociações para o exterior. Principal clube: Cruzeiro. Atleta: Fábio (Cruzeiro).
Juan Figer. Ficou famoso por ser empresário de Maradona. Atua tanto no Brasil como na Europa. Principal clube atualmente: São Paulo. Atletas: Zé Roberto (Hamburgo); Julio Baptista (Roma) e Valdivia (Palmeiras). Juan Figer também foi empresário de Müller. Nos anos 70, transferiu Pablo Forlán do Peñarol para o São Paulo, é autor de transações gigantescas como a saída de Denilson para o Bétis em 1998 por US$ 32 milhões, um recorde na ocasião.
Wagner Ribeiro. Área de atuação. São Paulo e Minas Gerais. Clubes onde atua: São Paulo, Corinthians e Santos. Atletas - Neymar (Santos) e Lucas (São Paulo). Participou da transação de Robinho e Kaká.
Desejo aos leitores um feliz ano-novo, que 2011 venha com novos desafios, e que tenham paciência, serenidade e competência para gerir e absorver. Agradeço a todos que me acompanharam em 2010. O número de visitantes do Blog, me gerou um estímulo extra para dar continuidade ao trabalho.
Sinceros abraços.
Fonte das fotos: http://www.google.com.br/
Fonte reportagem: www.glob.com/esporte
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