quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Craque aparece em qualquer lugar..

Atleta de futebol tem muito, craque poucos, ou como a gíria atual fala: diferenciado. O país é o que menos importa. O Brasil por ser penta campeão do mundo leva uma vantagem que aos poucos está diminuindo devido a falta de estrutura ou competência de quem comanda. Os países da América do Sul parece que possuem os atletas mais técnicos e mais hábeis.
 
O Continente Africano desponta com atletas de outro patamar: fortes, rápidos e ágeis, precisando evoluir na técnica. São considerados irresponsáveis taticamente, será? Se chegar um técnico que entenda o que eles necessitam, talvez essa linha de pensamento mude e se transforme em uma potência. O continente Africano é um exportador de atleta para: França, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Espanha, observem os campeonatos. 
 
A Europa sempre se notabilizando pelo futebol tático. Os técnicos Europeus entenderam que só a força não basta e começou uma incrível evolução técnica. É só olhar a Espanha jogar, posse de bola, ultrapassagens, criatividade, um futebol vistoso e coletivamente forte. A Alemanha está em um período de transição. A força aliada a técnica, já que a tática faz parte de sua cultura.  Holanda sempre praticou um futebol técnico aliado a uma evolução tática de impressionar, lembram do carrossel holandês? Se é uma verdadeira não posso afirmar. A Holanda teve uma forte influência no futebol praticado pelo Barcelona. Kooman jogou na equipe Catalã por anos. Van Gall por lá trabalhou, Cruyff foi técnico por 10 anos no Barça. Franklin Rijkaard  comandou o Barcelona antes de Guardiola assumir.
 
A Inglaterra que não consegue firmar sua seleção no cenário mundial. Surgem atletas considerados tops, mais não se firmam. Continua no meu entender com um futebol rude, de pouca posse de bola, muita força e velocidade.
 
Estou caminhando para afirmar que futebol não tem fronteira. Agora surge um garoto nas categorias de formação do Milan que está sendo apontado como a nova jóia do futebol. Hacim Mastour. Marroquino de 14 anos, o garoto vem chamando a atenção de olheiros e jornalistas de toda a Europa por sua habilidade.
 
Revelado na Reggiana, Mastour foi alvo de uma acirrada disputa entre os principais clubes do Velho Continente. Entre gigantes como Manchester United, Barcelona e Real Madrid, o menino acabou optando pelo adormecido Milan, da mesma Itália onde já morava.

O passe da promessa foi adquirido pelo rubro-negro por 500 mil euros (R$ 1,37 milhão). No vídeo abaixo, Mastour apronta para cima da defesa do Albinoleffe. Confira:
 
 


Abraços

Fonte:

www.esporteinterativo.com.br
www.youtube.com



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Contratações a todo vapor..

Começou as contratações. As equipes que pretendem seguir o caminho do Corinthians, atual campeão mundial de clubes, estão se antecipando. O São Paulo atual campeão da Copa Sul americana foi as compras e contratou um zagueiro de respeito, Lúcio. Sem maiores alardes a equpe do Morumbi deu um belo presente a sua torcida. O ex-capitão da seleção brasileira chegou a São Paulo no início da tarde e foi direto para o CT do Tricolor assinar o contrato, válido por duas temporadas. Após a realização de exames médicos, Lúcio será apresentado oficialmente nesta quarta, às 12h, no Morumbi.

Lúcio assinou com o Tricolor nesta quarta-feira (Foto: reprodução site oficial)



Fiel torcida recepciona bicampeões mundiais em São Paulo

Os bicampeões mundiais estão em São Paulo! A equipe do Corinthians desembarcou por volta das 6 horas e 58 minutos desta terça-feira (18).

Que beleza de recepção os torcedores do Corinthians deram de presente para os atletas. Não existe coisa melhor do que ser recebido com galardia depois de uma bela participação no mundial de clubes. O futebol apresenta surpresas. Guerrero e Cássio em 180 minutos se tornaram símbolos de uma conquista. Guerrero por fazer os dois gols da equipe na competição e Cássio por ter fechado o gol para os adversários. Só quem está no meio do futebol consegue explicar estas proesas.
 
 


Corinthians desembarque
 
Alessandro (E) e Chicão apresentam o troféu a torcida
 
 
 


A vingança silenciosa de Cássio






segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Punição ao malandro...

O zagueiro David Navarro do Levante está se especializando em dar cotoveladas e não ser punido. Uma de suas vítimas Critiano Ronaldo sofreu um forte golpe do atleta lutador. David Navarro aprendeu outra arte ou outro esporte, futebol não foi. Na partida de domingo fez outra vítima que causou revolta a equipe adversária. O site do Zaragoza colocou a foto do lance, cobrou a expulsão de David Navarro e o pênalti, mas o árbitro Iglesias Villanueva nada marcou.
 
 
David Navarro acerta cotovelada em Sapunaru dentro da área; nada foi marcado
David Navarro faz outra vítima
 
Apesar de todo tecnologia nos estádios, vários árbitros no mesmo jogo, mesmo assim o atleta consegue passar despercebido.
 
  

                              Cristiano Ronaldo foi uma das vítimas de David Navarro.


Atitude anti desportiva

Radicalismo, patriotismo, não importa o termo utilizado, o fato é que mesmo no século XXI a imponência permanece no esporte. Vários são os fatos mostrado na TV, Internet e Jornais. A reação do ser humano é inconteste. Apesar do esporte unir Continentes, não consegue atingir a mente por completa do ser humano. A luta para os atletas do Zenit começa com uma segunda ordem.
 
Acompanhem o texto abaixo: 
 
Torcida do Zenit emite texto contra jogadores negros ou gays no clube
 
Um grupo de torcedores do Zenit publicou nesta segunda-feira um manifesto onde demonstra oposição à presença de jogadores negros ou homossexuais no time de Petersburgo. A intenção, segundo os próprios autores do texto, é manter intacta a identidade do clube russo.
 
"Não somos racistas, porém, para nós a ausência de jogadores negros no Zenit é uma importante tradição, que reforça a identidade do clube. Somos contra também à presença de jogadores pertencentes à minorias sexuais", diz trecho do comunicado de membros da organizada Landskrona.
 
A nota, que teve repercussão em toda a Rússia, continua o texto defendendo a não inclusão também de jogadores de outros continentes. A torcida ainda questiona o motivo pelo qual o Athletic Bilbao não recebe críticas similares - a equipe espanhola atua somente com jogadores de origem basca.
 
"Pelo fato do Zenit ser o clube mais ao Norte das grandes cidades europeias, nunca teve vínculos com África, América Latina, Austrália ou Oceania. Não temos nada contra a população destes continentes, porém queremos que pelo Zenit atuem somente jogadores com afinidade da nossa mentalidade", apontam os extremistas, que pedem atletas de origem pan-eslava.
 
Torcida do Zenit se envolveu em polêmica com racismo Foto: Getty Images
Torcida do Zenite radicalizando
 
 
 
 
Os torcedores do Zenit são considerados entre os mais violentos do futebol russo. No texto há ainda referência ao atacante brasileiro Hulk, ao meia belga Witsel e ao zagueiro português Bruno Alves por serem considerados negros, e portanto não poderiam defender a equipe. "Agora o Zenit nos está impondo jogadores negros quase à força, e isto causa uma reação negativa", afirmou o texto.
 
Como resposta, o clube saiu em defesa dos jogadores. O atual campeão russo publicou uma mensagem reprovando a posição do grupo de torcedores. "Os jogadores não são escalados em nosso time com base em sua procedência étnica ou cor da pele, mas por suas qualidades e conquistas esportivas. A política do Zenit está dirigida para o desenvolvimento da integração dentro do esporte e combate posturas arcaicas".
 
O Zenit também lembrou que o comportamento dos radicais não reflete o pensamento da maior parte da torcida. "O Zenit sempre se destacou pela tolerância, e sempre teve nas fileiras jogadores de diferentes origens e credos. Nosso clube conta com um exército de milhões de torcedores e admiradores em todos os continentes", finalizou a nota do clube.
 
Abraços
 
Fonte
 
 
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Organização! Sim ou Não?

O Flamengo tem na gaveta do seu futuro presidente, uma proposta da Adidas fornecedora de material esportivo, que pode ajudar a mudar os rumos da equipe da Gavea. Com a eleição de Eduardo Bandeira, o novo mandatário terá uma missão árdua para muitos, organizar o que está desorganizado a décadas. A Adidas exige postura da equipe Brasileira e se adequar aos moldes das equipes Europeias. O dinheiro dá para amenizar, só irá resolver se houver equilíbrio de quem paga as contas. Alguns dirigentes tiveram o mérito de piorar seu caixa. Patrícia Amorim com toda sua postura foi um desastre como dirigente, e conseguiu o que parecia impossível, aumentou a crise financeira. Torço para que os novos dirigentes tenham capacidade e bom senso para decidir o melhor para equipe rubro negra.
 
 
Adidas e Flamengo: disciplina alemã versus desordem brasileira
 
R$ 363 milhões. Este é o valor do contrato que a Adidas propõe ao Flamengo para se tornar fornecedora de materiais esportivos dele por dez anos, de 1º de maio de 2013 até 30 de abril de 2023. Um acordo que, em suas muitas cláusulas, revela um choque cultural entre uma empresa alemã e um time de futebol brasileiro. A rígida disciplina diante de uma certa desordem.
 
Antes de tudo, vamos aos números de um contrato de dezenas de páginas, ao qual o blog teve acesso. Os alemães se propõem, de imediato, a pagar uma “taxa de início de parceria” de R$ 38 milhões, dos quais R$ 13 milhões devem ser pagos em até um mês após a assinatura do contrato e R$ 25 milhões em até um mês a partir de 15 de janeiro de 2013.

Camisa do Flamengo: para a Adidas, muito valiosa
 
De patrocínio, a Adidas ofereceu R$ 12,5 milhões anuais nos primeiros cinco anos de contrato e R$ 17,5 milhões nos últimos cinco, em parcelas iguais que são pagas nos dias 1º de abril e 1º de outubro.
 
Em fornecimento de materiais esportivos, são R$ 8 milhões anuais em uniformes, com um limite de cerca de 110 mil peças.
 
Dos produtos que a Adidas vender, a fabricante promete uma garantia anual de R$ 8 milhões. Ou seja, se poucas camisas forem vendidas, o clube irá ganhar de qualquer modo R$ 8 milhões por ano. Se este valor for extrapolado, há royalties de 10% para produtos com marca Adidas e 4% para aqueles que são vendidos sem nenhuma marca, chamados de unbranded no mercado.
 
Por fim, em verba de marketing, a ser utilizada para contratar um gerente global de marketing esportivo e realizar ações com o intuito de promover os produtos do Flamengo, no Brasil e no exterior, há R$ 1,5 milhão anual.
 
Faça as contas. R$ 150 milhões em patrocínio, R$ 80 milhões em materiais esportivos, R$ 80 milhões em garantia mínima por venda de licenciados, R$ 15 milhões por verba de marketing e R$ 38 milhões de imediato. Um contrato de R$ 363 milhões, no mínimo um dos dois mais valiosos do país, ao lado do que a Nike acabou de assinar com o Corinthians, que está no mesmo patamar.
 
Numeros à parte, há diversas cláusulas que contrapõem as práticas que a Adidas aplica na Europa, onde o futebol é muito mais profissional do que no Brasil, com episódios recentes da história do Flamengo.
 
A fabricante alemã exige, por exemplo, que haja sete meses de antecedência do início de uma nova temporada para preparar os novos uniformes, um tempo para organizar os pedidos e as entregas dos materiais às lojas. O Flamengo, que com a Olympikus não precisa de mais do que um ou dois meses, quer menos.
 
Em outro ponto, os alemães querem que as marcas dos patrocinadores do time sejam apresentadas com um ano de antecedência para a inserção na camisa. O clube disse que este prazo está “fora de sua realidade” e quer que seja de no máximo três meses.
 
A fornecedora também faz uma exigência que destoa, e muito, do atual futebol brasileiro. Quer que haja apenas três marcas de patrocinadores na camisa. O Flamengo diz que precisa de seis espaços: dois para logotipos do patrocinador máster (peito e costas), dois nas mangas e dois na barra da camisa e no calção.
 
Um outro exemplo de choque cultural diz respeito à exposição da marca da fornecedora em entrevistas. Quantas vezes você já viu um jogador de futebol, após uma partida, tirar a camisa e falar à imprensa sem se preocupar em ficar diante daquele painel com marcas de patrocinadores? A Adidas exige que essas cenas sejam proibidas. Obriga o clube a expor seu logotipo para a mídia.
 
A Adidas também diz que o Flamengo deve obrigar seus atletas a comparecer em pelo menos quatro “atividades promocionais” por ano em qualquer lugar do Brasil. Uma exigência que o clube pouco se preocupou até hoje. Quer um exemplo?
 
Ronaldinho se recusou a usar a marca da Duracell
 
 
Em novembro de 2011, a Procter & Gamble, à época a principal patrocinadora, pediu que jogadores do clube usassem uma marca da Duracell que acendia na parte de trás do uniforme. Uma ação muito legal. Criativa e simples. Mas que Ronaldinho Gaúcho, principal estrela da equipe na ocasião, se recusou a participar. E não participou. O time inteiro usou a pilha acesa, menos ele.
 
O time principal também deve estar disponível para um amistoso por ano, “com o time mais forte possível”, em uma partida cujos direitos comerciais pertencem à Adidas. A fornecedora organiza, tem direito a toda a receita com a venda de ingressos e patrocínios, menos os direitos de transmissão, que seriam recebidos pelo clube.
Outra cláusula: o Flamengo deve zelar pela marca Adidas e coibir que seus jogadores a “ridicularizem, critiquem, ataquem ou denigram”.
 
Adriano: treinando no Flamengo
 
 
Novamente, não é preciso viajar a uma passado muito distante para lembrar dos episódios que Adriano, protagonista do time carioca no título nacional de 2009, se envolveu. Brigas, bares, boatos, um monte de notícias que foram publicadas pelas páginas policiais e de celebridades que a Adidas abomina.
 
Todas essas cláusulas indicam que a cultura brasileira terá de se adaptar a uma nova realidade, a de empresas extremamente profissionais, que preveem todo e qualquer incidente em contrato e ameaçam rompê-lo caso qualquer uma das cláusulas seja descumprida.
 
E o Flamengo negocia para abrandar muitas das exigências. Diz, por exemplo, que o que seus jogadores fazem em horário de lazer não lhes diz respeito.
 

Mas é o preço a se pagar caso queira a tão sonhada internacionalização. Caso assine, o Flamengo passa a estar no portfólio obrigatório da Adidas de produtos, para que suas camisas estejam disponíveis em todo o mundo. Em contrato, a fabricante se compromete a colocar os uniformes rubro-negros em 1,5 mil lojas próprias, sendo 600 nos dez principais mercados mundiais.
 
Vale se submeter a regras rígidas para levar o Flamengo ao mundo? Eduardo Bandeira de Mello, novo presidente, terá de decidir.
 

Eduardo Bandeira: novo presidente do Flamengo
 
 
Abraços