sábado, 30 de outubro de 2010

Já afirmei neste Blog, a três meses atrás, que Conca, é o melhor jogador em atividade neste campeonato Brasileiro de 2010. Depois do jogo contra o Grêmio, ficou claro a dependência que o Fluminense  tem deste craque.
Não só pelos gols que vem fazendo, pelas assistências, mas a presença de Conca em campo é sinônimo de vitória. E faltando apenas 6 partidas para o campeonato encerrar, e de ficar 5 jogos sem vencer a equipe das laranjeiras parece que reencontrou o caminho das vitórias. Se vencer os últimos jogos não depende de ninguém para ser campeão, e o caminho ficou aberto para o tricolor das laranjeiras.
Em outra entrevista com Elias, digna suas palavras, que quer ficar eternamente vestindo a camisa do Corinthians. É um tema a ser pensaado: um atleta que consegue chegar ao status de Elias com sálario em torno de R$ 100.000,00 (cem mil reais), isso eu estou colocando como exemplo, realmente precisa deixar o país? Imagino que não. Vivemos em um país onde o sálario mínimo custa R$ 510,00 (quinhentos e dez reais), será que ganhando 200 sálarios mínimos mês, o ser humano não consegue ter uma vida digna?


Conca reitera desconforto com renovação, mas garante foco no título
'A minha cabeça está nos jogos, em ser campeão', afirma o argentino que, porém, não disfarça a irritação com a postura da diretoria tricolor.

Trinta e um jogos, nenhuma ausência, seis gols, 17 assistências e uma obsessão: ser campeão. Darío Conca pode até ter demonstrado insatisfação com a indefinição em relação à renovação de seu contrato, que se encerra no fim de 2011, mas os dois gols na vitória por 2 a 0 do Fluminense sobre o Grêmio, quinta-feira, no Engenhão, deixaram claro que nada vai tirar o foco do capitão de seu objetivo: levantar o troféu do Brasileirão no dia 5 de dezembro.


Conca: comanda o Fluminense rumo ao título Brasileiro de 2010.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o camisa 11, que para muitos é o melhor jogador do campeonato, reforçou o desconforto com imbróglio envolvendo a extensão de seu contrato. Entretanto, fez questão de acalmar a torcida tricolor e garantiu que nada vai interferir no seu trabalho no dia a dia.

- A minha cabeça está nos jogos, em ser campeão. O Fluminense precisa de todos nós motivados e concentrados. E sabemos que na reta final não tem dinheiro, nem nada que pague o título.
De quebra, Conca, xodó dos tricolores, lembrou a força da união entre arquibancada e equipe para o Tricolor e garantiu querer retribuir o carinho com a conquista. Com 57 pontos, o Fluminense é o primeiro colocado na tabela, seguido por Corinthians e Cruzeiro, que tem um jogo a menos.
Conca reitera desconforto com renovação, mas garante foco no título.
"A minha cabeça está nos jogos, em ser campeão", afirma o argentino que, porém, não disfarça a irritação com a postura da diretoria tricolor.

GLOBOESPORTE.COM: Gostaria de esclarecer com você uma frase sua, na última terça-feira, ao comentar a negociação para renovação de contrato. Você disse que “está difícil”, o que realmente significa isso?
Conca: - É uma verdade. Todo mundo sabe que quando chega o fim do ano aparecem propostas. Mas o que eu quis falar é que da forma que está vai ficar complicado chegar a um acordo. Só quero a verdade, que digam se têm vontade. Se não, tudo bem, vou ter que procurar outro lugar. Sempre falei que respeito todo mundo, mas estou esperando e não acontece nada. Sei que o Fluminense é um grande clube, mas há um mês e meio não falam nada. Só dizem que é semana que vem e nada acontece.

Mas isso não tem interferido em seu rendimento...
- A minha cabeça está nos jogos, em ser campeão. O Fluminense precisa de todos nós motivados e concentrados. E sabemos que na reta final não tem dinheiro, nem nada que pague o título. Um título que vai ser tão importante e o torcedor merece. Nossa força é essa união.

Confira alguns gols de Conca pelo Fluminense:





Em alta, Elias descarta ir para Europa:

"Queria assinar um contrato vitalício"
Volante diz que não pensa em sair do Corinthians mesmo sendo chamado para a Seleção Brasileira e garante que não faz planos para deixar o país.

Atuar no futebol europeu é o sonho de praticamente todos os jogadores. Prestígio, fama e, claro, dinheiro são alguns dos atrativos que fazem muitos atletas deixarem o Brasil em busca de espaço no Velho Continente. Mas nada disso encanta o volante Elias. Convocado para a Seleção Brasileira pela segunda vez, o marcador corintiano não vislumbra uma negociação e fala até em seguir no Timão até o fim da carreira.
- Minha cabeça continua no Corinthians. Não penso em sair. Eu até queria assinar um contrato vitalício, mas não é possível pela legislação – afirmou.

Elias: quer contrato vitalício com o Corinthians.

Elias chegou ao Corinthians após o Campeonato Paulista de 2008, onde se destacou pela vice-campeã Ponte Preta. Ao desembarcar no Parque São Jorge, ganhou uma nova função do técnico Mano Menezes, trocando a armação pela marcação, como segundo volante. Em pouco tempo, virou xodó da torcida e caiu nas graças do comandante.
A Europa, aliás, já tentou levá-lo. No ano passado, o jogador recebeu uma proposta do Twente-HOL, mas não se encantou pela pouca tradição da equipe e por entender que atuaria em um país onde não seria tão visto pela Seleção Brasileira.
- O Corinthians foi quem me deu oportunidade para jogar na Seleção. Pretendo ficar aqui. Não tenho motivo para sair – ressaltou.
Elias, de 25 anos, tem contrato com o Corinthians até 31 de dezembro de 2011. O Timão é dono de 50% dos direitos do atleta. Outros 30% são do empresário Carlos Leite e 20% do próprio jogador.

Abraços
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preparador não garante Ronaldo nos seis jogos finais do Brasileiro

Eduardo Silva diz que avaliações rodada a rodada determinarão escalação ou não do Fenômeno, que esteve em campo nos últimos três jogos.

A comissão técnica do Corinthians não quer se empolgar com a série de três jogos do atacante Ronaldo. Apesar de o Fenômeno ter atuado os 90 minutos contra Guarani, Palmeiras e Flamengo, o preparador físico Eduardo Silva não garante o craque em todas as rodadas até o encerramento do Campeonato Brasileiro e condiciona a escalação a avaliações periódicas.
Eduardo Silva ao centro, preparador físico do Corinthians.

- Vamos pensar jogo a jogo. Não adianta ficarmos fazendo prognósticos. Temos que ver a reação dele após as partidas – explicou Eduardo Silva,na chegada da delegação alvinegra a São Paulo, nesta quinta-feira.

Ronaldo e os outros jogadores do elenco são submetidos a exames pelo departamento de fisiologia para detectar possibilidades de se lesionarem. Recentemente, o Timão sofreu em demasia com as contusões. Alessandro, Chicão, Roberto Carlos, Ralf, Bruno César, Dentinho e Jorge Henrique foram os mais recentes. Destes, apenas os dois últimos seguem em tratamento intensivo.
A situação de Ronaldo requer ainda mais cuidados. O Fenômeno não havia conseguido emplacar uma sequência de jogos por causa de lesões nas panturrilhas. Entretanto, apesar de ainda estar acima do peso, o craque vem suportando bem o desgaste dos jogos, não sendo substituído desde que retornou.
O camisa 9 é nome certo no duelo contra o Avaí, na próxima quarta-feira, no Pacaembu. O jogador tem uma semana para treinar com o grupo e aprimorar o condicionamento físico. O Timão espera ter também Dentinho, em fase final de recuperação de um problema na coxa direita.
- O Ronaldo está adquirindo uma sequência agora. É bom tê-lo em todos os jogos. É um jogador que sabe o que faz. A tendência é melhorar – completou o preparador.


Novo Zidane?


As pedaladas impressionam logo nos primeiros segundos de um vídeo publicado na internet. Não é Robinho ou Ronaldinho Gaúcho. Ele sequer é brasileiro. E para chamar ainda mais atenção, a habilidade é de um garoto de apenas oito anos. Por conta da habilidade demonstrada Madïn Koroghli tem sido comparado a Zinedine Zidane, um dos maiores ídolos do futebol francês. O menino tem até site oficial na internet e logo no topo, uma foto com…


A foto ao lado do ídolo.

A semelhança com Zidane pode se dar pelo fato de ambos serem filhos de imigrantes argelinos e terem sido criados em solo francês. No caso de Koroghli, na cidade de Roubaix, fronteira da Bélgica com a França.


Cobiçado por vários clubes da Europa, Madïn tem como conselheiro o artilheiro Just Fontaine, destaque da França, com 13 gols, na Copa de 1958. Vale a pena conferir a habilidade do “novo” Zidane.


Abraços
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terça-feira, 26 de outubro de 2010



Alemães campeões do mundo em 1954 estavam dopados com metanfetaminas

26.10.2010 - 13:31 Lusa, PÚBLICO

A suspeita já é antiga e agora surgem mais dados sobre as acusações de doping aos jogadores da Alemanha que venceram a final do Mundial de futebol de 1954, frente à Hungria de Puskas (3-2). Um estudo universitário revela que os futebolistas foram injetados durante o torneio com pervitina, substância dopante da família das metanfetaminas.

De acordo com os primeiros dados do estudo, publicados nesta segunda-feira, os jogadores receberam injeções de metanfetaminas, a mesma substância que era aplicada às tropas alemãs durante a II Guerra Mundial e que figura a muito na lista de produtos dopantes.

Seleção Alemã de 1954.

Os jogadores sempre negaram “doping”, acreditando terem levado injeções de vitamina C, tese também defendida pelo médico da seleção alemã.

Os resultados definitivos serão publicados em 2012. O estudo chama-se “Doping na Alemanha”, é financiado pelo Comitê Olímpico Alemão e os primeiros resultados revelam que o "doping" era utilizado no desporto de alto nível na República Federal da Alemanha desde 1949.


Stoichkov: “Aqueles que jogam na seleção Búlgara não serviam nem para carregar as malas no meu tempo”

Hristo Stoichkov, que ajudou a Bulgária a chegar as meias-finais do Mundial de 1994, é muito crítico do atual estado do futebol do seu país, afirmando que os atuais jogadores não têm qualidade.
Hristo Stoichkov, sempre polêmico.

“Aqueles que jogam na agora seleção búlgara não serviam nem para carregar as malas no meu tempo”, disse Stoichkov ao jornal israelita “Maariv”, abrindo apenas uma excepção: “Talvez houvesse um lugar para o Berbatov (avançado do Manchester United) no banco”.

Admitindo que é difícil à Bulgária ter agora futebolistas como Yordan Lechkov ou Krasimir Balakov, Stoichkov criticou os responsáveis pelo futebol búlgaro.
“Há um problema sério na Bulgária. Eles não trabalham com os jovens e já não são capazes de produzir jogadores de classe mundial”, argumentou o ex-futebolista, que chegou a dirigir a seleção entre 2004 e 2007.
A Bulgária não se qualifica para uma grande competição internacional desde o Euro 2004 (em que perdeu os três jogos da fase de grupos) e é atualmente dirigida pelo alemão Lothar Matthaeus, o primeiro estrangeiro a orientar a seleção desde 1966.
Na fase de qualificação para o Euro 2012, a equipa búlgara é quarta classificada do Grupo G, com três pontos em três jogos, tendo já poucas esperanças de apuramento num grupo com Montenegro (dez pontos), Inglaterra (sete) e Suiça (três).


Maicon, Dani Alves e J. César são indicados à Bola de Ouro Fifa
terça-feira, 26 de outubro de 2010 10:44 BRST

PARIS (Reuters) - O goleiro Julio César e os laterais Maicon e Daniel Alves, que fizeram parte da fracassada campanha brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, foram os três únicos jogadores do país indicados ao prêmio Bola de Ouro da Fifa nesta terça-feira. A Espanha, campeã mundial, lidera a lista com sete dos 23 candidatos.

Daniel Alves, indicado para Bola de Ouro.

Julio Cesar, outro brasileiro indicado a Bola de Ouro.

Maicon, campanha impecavél pela Inter e indicação a Bola de Ouro.

O último espanhol a receber o prêmio foi Luis Suárez em 1960. Na lista deste ano do prêmio entregue pela Fifa e a revista francesa France Footbal está o meia do Barcelona Andrés Iniesta, que marcou o gol na prorrogação que deu a vitória aos espanhóis contra a Holanda na final da Copa.

O Barça tem seis jogadores na lista, quatro deles espanhóis, incluindo o artilheiro da seleção David Villa, recém-contratado do Valencia. O brasileiro Daniel Alves é mais um dos jogadores do clube na disputa.
O vencedor da Bola de Ouro do ano passado, o argentino Lionel Messi, também está concorrendo numa lista dominada por 11 jogadores do Campeonato Espanhol.
O Campeonato Inglês teve apenas três selecionados, nenhum deles inglês. O atacante do Manchester United Wayne Rooney, que teve uma atuação apagada na Copa do Mundo, ficou fora da seleção. Também não houve espaço para nenhum francês.
A Inter de Milão, campeã européia da temporada, teve quatro jogadores escolhidos, incluindo os brasileiros Julio César e Maicon.
O vencedor será anunciado no dia 10 de janeiro, em Zurique. Dez treinadores, incluindo quatro de seleções, foram indicados ao prêmio de melhor técnico do ano.
O prêmio, que anteriormente considerava apenas os jogadores europeus, atualmente é realizado em votação de jornalistas do mundo todo.

Veja a lista de indicados: Iker Casillas (Espanha, Real Madrid), Daniel Alves (Brasil, Barcelona), Didier Drogba (Costa do Marfim, Chelsea), Samuel Eto'o (Camarões, Inter de Milão), Cesc Fábregas (Espanha, Arsenal), Diego Forlán (Uruguai, Atlético de Madri), Asamoah Gyan (Gana, Sunderland), Andrés Iniesta (Espanha, Barcelona), Julio César (Brasil, Inter de Milão), Miroslav Klose (Alemanha, Bayern de Munique), Philipp Lahm (Alemanha, Bayern de Munique), Maicon (Brasil, Inter de Milão), Lionel Messi (Argentina, Barcelona), Thomas Mueller (Alemanha, Bayern Munich), Mesut Özil (Alemanha, Real Madrid), Carles Puyol (Espanha, Barcelona), Arjen Robben (Holanda, Bayern de Munique), Cristiano Ronaldo (Portugal, Real Madrid), Bastian Schweinsteiger (Alemanha, Bayern de Munique), Wesley Sneijder (Holanda, Inter de Milão), David Villa (Espanha, Barcelona), Xabi Alonso (Espanha, Real Madrid) e Xavi Hernandez (Espanha, Barcelona)



(Reportagem de Julien Pretot)


Abraços

Fonte:
http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1462898
http://br.reuters.com/article/sportsNews/idBRSPE69P08M20101026



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mais um atleta de futebol se envolve em polêmica

Eu tenho certeza, que a maioria dos atletas profissionais de futebol, ainda não se deram conta que são pessoas normais,  depois de uma partida de futebol. O jogo de futebol para os atletas é profissão, para torcedor é religião, paixão. Os clubes não podem simplesmente pagar o salário e achar que cumpriram sua obrigação como mandatário. Deveriam cuidar da imagem e se for o caso inseri-lo na sociedade. São ídolos, e necessitam ter atitude de ídolo. Os torcedores não tem o direito de serem desrespeitosos, e essa atitude normalmente acontece quando perdem uma partida considerada importante. Seria necessário uma atitude mais madura de empresários, clubes, para que os respectivos atletas tivessem a única preocupação em jogar.

Carroll, do Newcastle, é multado por agressão em casa noturna

LONDRES (Reuters) - O atacante do Newcastle United Andy Carroll recebeu uma multa de 1.000 libras (1.574 dólares) nesta segunda-feira depois de admitir que agrediu um homem em uma casa noturna.

O jogador de 21 anos se declarou culpado de agressão pelo incidente ocorrido no clube Blu Bambu, no centro da cidade de Newcastle, em dezembro do ano passado. A vítima ficou ferida na cabeça e precisou receber tratamento no hospital.
Segundo a acusação, o atacante atingiu Michael Cook no rosto por acidente com um copo de vidro depois de jogar uma bebida em cima dele. Cook sofreu um corte sobre seu olho direito.

Andy Carroll, multado por agressão.

"A acusação aceita que você não teve a intenção de lesionar o sr. Cook, portanto o que aconteceu com ele foi, efetivamente, um acidente", disse o juiz Esmond Faulks. "Nessas circunstâncias incomuns, eu posso prosseguir com uma penalidade financeira."

Segundo a acusação, a briga começou quando Cook derrubou bebida em uma mulher que estava de pé ao lado de Carroll.
Ela derrubou bebida nele de volta, e Cook reagiu jogando sua bebida no rosto da mulher. Foi então que Carroll, que havia bebido oito ou nove cervejas, retaliou.
Durante a audiência no tribunal de Newcastle, foi determinado que Cook pagaria 2.500 libras em compensações, informou a Press Association.

(Reportagem de Michael Holden)


Negociação emperra e futebol italiano vive nova ameaça de greve

segunda-feira, 25 de outubro de 2010 17:44 BRST
MILÃO (Reuters) - O risco de uma greve de jogadores do Campeonato Italiano voltou nesta segunda-feira, depois que o sindicato dos atletas disse que as negociações não avançaram.

A greve por uma rodada foi convocada em setembro em protesto pelos planos da liga italiana de mudar o contrato coletivo com os jogadores para obrigar os atletas a aceitarem transferências caso não sejam mais desejados por seus clubes.
A paralisação foi adiada para uma retomada das negociações, mas o sindicato dos jogadores voltou a abandonar a mesa de negociação, apesar de ter dito que as conversas com a liga prosseguiriam até novembro.
"Estamos a um longo caminho de um acordo com a Série A", disse o chefe do sindicato, Sergio Campana, em comunicado. "Não houve um único passo à frente desde setembro."
"Agora vamos conversar com os jogadores e decidirmos juntos o que fazer. Precisamos de uma intervenção da federação italiana de futebol."
A greve de setembro foi cancelada em parte porque o sindicato não teve o apoio popular para seu protesto devido aos altos salários recebidos pelos jogadores.
"Uma greve de jogadores seria injustificada e grotesca", disse o presidente da Série A, Maurizio Beretta.

(Por Mark Meadows)


Guardiola: «Mourinho é provavelmente o melhor treinador do mundo"


Pep Guardiola não hesitou em elogiar o Real Madrid e Mourinho em particular. "Eles têm o melhor treinador do mundo". Tem jogadores muito importantes e nós sabíamos que seria muito difícil nesta temporada. Se você ganhou é porque eles ganharam. Não é de admirar. É um clube muito importante e esperamos continuar", disse o treinador.

Guardiola: elogios a José Mourinho.

"Estamos provavelmente com o melhor treinador do mundo. É sempre difícil decidir, nestes casos, o que é melhor, mas sua carreira vitoriosa em vários países é sua equipe é impecável. Madri, tem um belo time, e eu sabia que ia ser competitivo desde o primeiro jogo. Esperamos manter-se. " 

Abraços

Fonte:


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sábado, 23 de outubro de 2010

Fernando Baiano se prepara para o Mundial de clubes e desaprova ida de Tite para o Corinthians

Atacante brasileiro jogará o torneio pelo Al-Wahda. Treinador comandava o clube árabe, mas decidiu assumir o time paulista
Mário André Monteiro, iG São Paulo

O Mundial de clubes da Fifa começa no dia 8 de dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e logo no primeiro jogo terá brasileiro em ação. O atacante Fernando Baiano, revelado no Corinthians e atualmente no Al-Wahda, entra em campo pelo time da casa contra o Hekari United, equipe de Papuá Nova Guiné.

Tite era o treinador do Al-Wahda e comandaria a equipe de Fernando Baiano, Magrão e Hugo no Mundial, mas preferiu acertar com o Corinthians para a sequência do Brasileirão. "Eu respeito a decisão que ele tomou, mas não concordei", revelou Fernando Baiano em entrevista exclusiva para o iG.
Fernando Baiano considera o momento que vive atualmente o melhor da sua carreira, mesmo atuando no mundo árabe, sem grande repercussão internacional. O atacante ainda falou que sua maior frustração foi nunca ter sido convocado para seleção brasileira principal e admitiu que o sonho é cada vez mais difícil de se realizar. "Se antes era difícil, agora mais ainda. Sou realista", disse.


Fernando Baiano no seu apartamento em Abu Dhabi


Entrevista com Fernando Baiano:

iG: Como está a preparação do Al-Wahda para o Mundial de clubes?
Fernando Baiano: O grande objetivo do clube esse ano é fazer um grande trabalho no mundial, até porque fomos campeões no ano passado. Aqui em Abu Dhabi vai ser o último ano, e vai ser um privilégio jogar na nossa cidade. Estamos trabalhando bem na liga nacional e o pessoal está bastante ansioso para começar logo a competição. A ideia é ganhar o primeiro jogo e pegar um time maior depois.

iG: E a torcida?
Fernando Baiano: Onde eu jogo os públicos até que são bons, mas no geral os estádios são vazios, com capacidade pequena. Aqui é diferente, tem o calor, o pessoal prefere assistir em casa, no ar condicionado, e não tem tanta essa paixão por futebol. As pessoas não são tão fanáticas.

iG: Você joga com o Magrão, ex-Corinthians e Inter, e com o Hugo, ex-São Paulo e Grêmio. Como foi a adaptação deles no time?
Fernando Baiano: Fui o primeiro a chegar, o Magrão chegou depois. O Hugo chegou agora, estreou recentemente porque estava com problema de documentação e vem sendo titular. Ele está com dificuldade com relação ao clima, que é muito calor. Nós três somos titulares e vamos com tudo para o Mundial.

iG: O Tite era treinador do seu time, mas acertou com o Corinthians. Teve algum tipo de conversa pedindo para ele ficar?
Fernando Baiano: Não tem nem como pedir isso. Eu respeito a decisão que ele tomou, mas não concordei. Nós temos a expectativa de fazer um grande trabalho no Mundial, passamos a confiança para ele, mas foi uma decisão dele, ele é profissional. Assumir o Corinthians é um sonho de todos os treinadores. Ele fez só quatro jogos aqui e quis optar por ir embora. Só tenho que desejar boa sorte.

iG: E sua passagem pelo Celta de Vigo?
Fernando Baiano: Todo mundo lembra daquele Fernando do Celta de Vigo. Joguei a Liga dos Campeões contra os grandes times da Europa. Aqui estou no meu 3º ano, já fui artilheiro, e eu considero que minha melhor fase é a que estou vivendo agora, pela experiência, confiança, mas infelizmente o futebol árabe não te dá a repercussão.

Atacante brasileiro em ação pelo Celta de Vigo

iG: Você já passou dos 30 anos. A aposentadoria é um assunto com o qual você já está tratando?
Fernando Baiano: É uma coisa que não parei para pensar, é triste. Nenhum jogador planeja o fim da carreira. É prazeroso você sentir as dores musculares dos jogos, concentração, viagens. Vai ser triste, não sei fazer outra coisa a não ser jogar futebol, mas pretendo cuidar da minha família no Brasil. Espero jogar muito mais anos.

iG: Você nasceu em São Paulo?
Fernando Baiano: Sou paulistano da gema.


iG: De onde veio o "Baiano" do seu nome?
Fernando Baiano: Eu tive um treinador que chama Mirandinha, jogou no Corinthians e São Paulo, e ele sempre me chamava de baiano no treino. De brincadeira. Geralmente em São Paulo o pessoal costuma chamar os outros de baiano. E acabou pegando o apelido, desde meus 14 anos. Fernando Baiano pegou, virou a marca registrada.

iG: Qual é seu jogo inesquecível?
Fernando Baiano: Eu tive vários jogos legais, mas com certeza Corinthians x Cerro Porteño, pela Libertadores (em 1999). Marcar cinco gols no jogo foi especial, foi uma noite perfeita. Não tem como marcar cinco gols numa competição dessa e até hoje o torcedor corintiano lembra daqueles 8 a 2.

iG: Qual o gol mais importante da sua carreira?
Fernando Baiano: Talvez o pênalti no Mundial de 2000, pelo Corinthians. Não foi no tempo normal, mas ajudou a dar o título para nós. Esse gol repercutiu demais, eu era jovem. Fico com esse gol de pênalti.

iG: Você teve boa passagem pela seleção brasileira sub-20. Por que acha que não teve sequência no time principal?
Fernando Baiano: Essa é a maior frustração da minha carreira. Eu sou um cara realizado, sou grato por tudo, mas não ter chegado à seleção principal é uma coisa que vai marcar pelo resto da minha vida. Não joguei nada, nem amistoso. Foi mais pela concorrência. Os jogadores da minha posição tinham muita qualidade, jogadores melhores que eu, tenho que assumir. Em certo momento, pelo menos no Celta, tive uma fase boa, eu poderia ter tido uma oportunidade, até porque joguei bem no Mundial sub-20. Não deu, fazer o que né?

iG: O nível do futebol árabe é baixo?
Fernando Baiano: Teve muito brasileiro que veio para cá e não conseguiu jogar. O nível não é o mesmo da Europa, claro, mas como eu falei, estou numa fase boa, fisicamente bem, então acho que meu momento é bom para sair os gols. Não é fácil jogar aqui, eles correm muito, tem muito calor...

Fernando Baiano no começo da carreira, no Corinthians

iG: E a adaptação nos Emirados Árabes? É fácil viver aí?
Fernando Baiano: A língua não é tão complicada, porque aqui a gente fala inglês. Aprendi a falar e me comunico bem. A vida é excelente, é o melhor lugar que já vivi na vida, em relação à tranquilidade, paz. Aqui tem praia, bons restaurantes, shoppings. É uma cidade pequena que tem tudo. Morei no frio da Alemanha, na Espanha, onde a língua era mais fácil, mas aqui é incomparável.


Fifa abre processo contra dois membros por suposta corrupção
Jornal britânico "Sunday Times" acusou participantes do Comitê Executivo da entidade de trocarem dinheiro por votos para a escolha da sede das Copas 2018 e 2022
iG São Paulo

A Fifa afirmou nesta segunda-feira que iniciou um processo contra dois membros de seu Comitê Executivo. A entidade quer saber se eles violaram o código de ética no caso da suposta corrupção revelada pela imprensa inglesa. Segundo o jornal "Sunday Times, membros da Fifa pediram dinheiro em troca de votos para a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Amos Adamu, da Nigéria, e Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, são os acusados.
"A Fifa iniciou um processo contra dois membros do Comitê Executivo com o fim de esclarecer se infrigiram o Código de Ética", informou a federação em um comunicado. Adamu e Temarii são dois dos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa que terão direito a voto nas eleições das sedes da Copa, que será realizada no próximo dia 2 de dezembro. Eles foram flagrados pelos repórteres do jornal inglês, que se passaram por empresários norte-americanos.

Manchete do "Sunday Times" mostra conversa entre os repórteres e Adamu


A organização também solicitou "encarecidamente ao Presidente da Comissão de Ética que leve a cabo quantas ações achar necessárias, entre as quais se inclui a adoção de medidas provisórias caso sejam dadas as condições necessárias", segundo o comunicado.
No documento, a Fifa confirmou "que o fato de combinar o voto, como alegado na informação publicada" pelo jornal britânico "Sunday Times", "constitui uma clara infração das bases do registro de candidatura e do Código Ético". "Por este motivo, foi aberta uma investigação contra as associações membro acusadas e seus respectivos comitês de candidatura", apontou o comunicado.
Para a Copa de 2018, são quatro candidaturas, todas da Europa: Inglaterra, Rússia, Portugal/Espanha e Bélgica/Holanda. E para 2022, a disputa está entre Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Catar e Austrália.

O que Adamu e Tamarii pediram aos "empresários"
Segundo o diário inglês, o nigeriano Amos Adamu, membro do comitê executivo da Fifa, pediu 570 mil euros (cerca de R$ 1,3 milhões) para apoiar a candidatura dos Estados Unidos. O "Sunday Times" chegou a filmar a reunião na qual Adamu assegurava aos dois jornalistas seu voto a favor da candidatura, em troca de dinheiro.
Reynald Temarii, outro dirigente que, de acordo com a reportagem, pediu dinheiro para definir o seu voto, é vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da Oceania. Ele teria pedido 1,6 milhão de euros (aproximadamente R$ 3,7 milhões) para uma academia de esportes, segundo o jornal.


Time que inicia disputa de pênaltis tem 60% de chance de vencer, diz pesquisa

Estudo da London School of Economics and Political Science revisou 269 disputas por pênaltis entre os anos de 1970 e 2008
EFE

Um estudo realizado por Ignacio Palacios-Huerta, professor de Economia da London School of Economics and Political Science, chegou à conclusão que a equipe que inicia uma disputa por pênaltis tem 60,5% de chance de vencer.

Em apresentação em Bilbao, o catedrático espanhol explicou que analisou para o levantamento, junto com José Apesteguía, professor do departamento de Economia da Universitat Pompeu Fabra, 269 disputas por pênaltis, o que somou 2.820 arremates entre os anos de 1970 e 2008.

Disputas de pênaltisProfessor quer levar análise para Fifa,
Uefa e Federação Espanhola de Futebol

A pesquisa, que será publicada em dezembro pela revista "American Economic Review", concluiu que a equipe que realiza a primeira cobrança em uma disputa por pênaltis tem 21% mais chances de vencer seu rival, que vê sua probabilidade reduzida para 39,5%.

"É uma loteria, mas não é uma loteria 50/50, e sim uma 60/40", resumiu Palacios-Huerta, também doutor em Economia pela Universidade de Chicago. Segundo o levantamento, a vantagem para a equipe que cobra primeiro em partidas entre seleções é de 24%; enquanto no caso de jogos nacionais é de 17%.

Segundo o estudo, probabilidades mudam se disputa
de pênaltis for entre seleções


No caso de a disputa ser realizada em campo neutro, o time que bate o pênalti primeiro tem 14,8% mais chance de vencer, número que sobe para 24,4% a favor de quem inicia as cobranças no caso de haver um visitante.

Segundo o professor, as casas de apostas não levam em conta os resultados obtidos pela sua pesquisa, então "com paciência suficiente para apostar sempre na equipe que começa", ganhar dinheiro está "garantido" em um prazo de dez anos.
Palacios-Huerta comunicará os resultados de seu levantamento à Fifa, à Uefa (União das Federações Européias de Futebol) e à RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol) para que adotem métodos para corrigir este desequilíbrio.

Abraços


Fonte:


http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/10/19/fernando+baiano+se+prepara+para+o+mundial+de+clubes+e+desaprova+opcao+de+tite+em+ir+para+corinthians+9747055.html
http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/10/18/fifa+abre+processo+contra+dois+membros+por+suposta+corrupcao+9745094.html
http://esporte.ig.com.br/futebol/2010/10/14/time+que+inicia+disputa+de+penaltis+tem+60+de+chance+de+vencer+diz+pesquisa+9689097.html



terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Cérebro do Craque de Futebol

Novas pesquisas revelam que os craques têm raciocínio mais rápido - e que o talento para brilhar na Copa está no cérebro, não nos pés dos jogadores.

O público que vai ao estádio para ver o jogo de futebol, quer ver gols, jogadas improváveis e dribles impossíveis. Foi assim na Copa de 1958, na Suécia, quando Pelé, com apenas 17 anos, deu um cha¬péu em um adversário e fez um gol inesquecível na final. E em 1986, no México, quando Maradona driblou toda a defesa da Inglaterra desde o meio de campo e marcou um dos mais belos gols da história das Copas. E também em 2002, no Japão, quando Ronaldo, superando duas cirurgias no joelho, teve raciocínio rápido para aproveitar um rebote do goleiro alemão Kahn e abriu o placar na decisão contra a Alemanha. Todos sabem que, em comum, eles têm um preparo físico excepcional, agilidade e força. Agora, segundo alguns dos mais avançados estudos da ciência do esporte, começa a ficar claro que todos eles também são donos de um cérebro com desempenho acima da média. O segredo da genialidade dos jogadores de futebol não está nos pés, mas - como para todos os gênios da humanidade, de Einstein a Mozart – no cérebro.
Nos últimos anos, pesquisadores tentaram compreender cientificamente aquilo que para o torcedor comum é apenas motivo de encanto. Estudaram como agem e raciocinam os atletas de elite. Compararam esses resultados ao desempenho de jogadores iniciantes - e de "mortais" como nós, sem intimidade com a bola. E concluíram que a diferença entre uma pessoa comum e um craque não é apenas coordenação motora. Eles também têm memória e raciocínio privilegiados. "Eles são duas vezes melhores do que uma pessoa comum em termos de memória e agilidade visual", diz o neuropsicólogo Erik Matser, da Universidade de Maastricht, Holanda, uma das referências na área. ''Apenas uma em 1 milhão de pessoas tem um desempenho tão acima da média nessas duas habilidades." Esse é o resultado de um estudo, antecipado a ÉPOCA por Matser, que será publicado no próximo semestre.
Matser trabalhou com jogadores do Chelsea, o campeão inglês, e de times profissionais da Holanda. Começou estu¬dando os efeitos das pancadas no cérebro de boxeadores, nos anos 90, em Nova York. Acabou descobrindo que, mesmo expostos a riscos ao longo da carreira, eles tinham um desempenho acima da média da população para memorizar informações e perceber estímulos visuais. De volta à Holanda, em 1996, Matser fez testes de raciocínio com jogadores de futebol e acompanhou seu desempenho por dez anos. Ao fim, comparou os resultados dos convocados para a seleção holandesa aos dos não convocados. Como esperava, o desempenho dos jogadores da seleção foi melhor.
"Não é verdade aquela história de que atletas são muito bons com o corpo, mas não com o cérebro", diz o neurologista John Krakauer, um dos diretores do laboratório de desempenho motor da Universidade Colúmbia, em Nova York. "O que leva um jogador a ser tão bom é antecipar e entender as ações dos outros colegas e adversários para fazer a melhor jogada". Krakauer investigou o mecanismo que permite a atletas de alto desempenho processar em milésimos de segundos uma infinidade de variáveis. Ele e outros dois colegas publicaram recentemente, na revista científica Nature Neuroscience, uma hipótese para explicar o que acontece na mente de jogadores excepcionais, como Kaká, Messi ou Alanna.

Eis o que o cérebro deles faz melhor:

1 - processar com rapidez os estímulos visuais do ambiente, como a posição dos jogadores no campo;
2 - memorizar um grande repertório de jogadas;
3 - antecipar o movimento de outros atletas;
4 - combinar, numa fração de segundo, todas as informações para tomar a melhor decisão.


A cada ano, milhões de crianças começam a praticar o futebol sonhando em disputar uma Copa. Apenas 736 têm esse privilégio a cada quatro anos. O torneio reúne apenas aqueles com um talento extraordinário, como Kaká. Na África do Sul, o meia do Real Madrid, da Espanha, disputou seu segundo mundial. "Desde pequeno, ele mostrava uma visão de jogo fora do comum'; diz Milton Cruz, auxiliar técnico do São Paulo. Ele treinou Kaká nas divisões de base. Aos 8 anos, o menino já chamava a atenção. "Com muita facilidade, ele deixava os companheiros na cara do gol". Em 2001, a um mês de completar 19 anos, Kaká foi escalado no time adulto do São Paulo, contra o Botafogo, durante a final do Torneio Rio-São Paulo. Aos 34 minutos do segundo tempo, colocou-se de frente para o gol. Recebeu uma bola na entrada da área, tirou a defesa da jogada, enganou o goleiro e marcou seu primeiro gol como profissional. O segundo veio na mesma partida e deu o título ao São Paulo. Começava ali uma carreira de fama internacional, cujo ápice - por enquanto - foi o titulo de melhor jogador, concedido pela Fifa, em 2007.

Alanna ao centro: agilidade visual.


Alanna: "a melhor atacante em atividade do futebol feminino"

Alanna faz parte deste processo, dos atletas acima da média. Tem apenas 20 anos, mas deste os 17, se destaca na equipe feminina da Ferroviária Fundesport da cidade de Araraquara. Ver Alanna jogar é um deleite. Dribles, jogadas insinuantes, e uma coisa é certa: além de ser "a melhor atacante em atividade do futebol feminino", as adversárias não conseguem prever o que Alanna irá aprontar quando está com a bola nos pés. No jogo de ida contra o São José pela semifinal do Paulista feminino de 2010, deu um drible desconcertante na zagueira adversária. Ela não quis ser arrogante na execução da jogada, o “drible” faz parte do seu repertório de versatilidade. Técnica apurada, ambidestra, criativa, visão de jogo, consegue jogar em qualquer setor do gramado. Alanna pesa 54 kilos, tem pouco mais de 1,60cm. Como a maioria dos grandes atletas tem força, potência, velocidade, consegue jogar bem em qualquer estádio, em qualquer gramado, e em qualquer situação. Esses detalhes fazem parte de dois processos: personalidade e concentração.
A capacidade de escolher o companheiro mais bem colocado para receber o passe é a primeira característica que, segundo os cientistas, faz um craque. É a chamada agilidade visual. Um estudo conduzido por dois pesquisadores da Universidade John Moores, em Liverpool, na Inglaterra, mostrou que é possível distinguir os jogadores de elite dos amadores mesmo entre iniciantes de 9 e 17 anos. Eles exibiam o vídeo de uma jogada e congelavam a imagem antes do desfecho. Os voluntários tinham de hierarquizar os jogadores de maior importância para conclusão do lance. Aqueles que já treinavam num clube de futebol obtiveram desempenho 47% melhor.
Em um teste de força isométrica, realizado na Universidade de Araraquara – UNIARA, no ano de 2009 com vários atletas de diferentes modalidades esportivas como: basquete, vôlei, futebol feminino, entre homens e mulheres, Alanna se destacou com o melhor nível de força e equilíbrio muscular entre os atletas. É previsível que, se um dia participar de um estudo como esse, a baianinha Alanna conseguirá um dos melhores índices de acerto. Seu passe poderia estar valendo milhões de Euros, se o futebol feminino fosse valorizado. Sua inteligência em campo é tamanha que compensa sua baixa estatura. Alanna começou a jogar futebol aos 8 anos, em Salvador-BA. E foi assim até chegar a Araraquara aos 17 anos, vindo de São Francisco do Conde, cidade da Bahia que mantém uma equipe de futebol feminino.

De mãos dadas com Alanna, o Brasil venceu o Chile e está no mundo (3-1)
Este foi o título do site da Conmebol após a Seleção Brasileira feminina vencer o Chile e se classificar para enfrentar as Colombianas na final do Sulamericano.

Alanna ainda leva vantagem no corpo a corpo contra zagueiras mais altas. O nível de força de um atleta está relacionado com o número de unidades motoras recrutadas durante uma ação, que pode ser: de força, potência ou resistência. Mas compensa essa deficiência com um infindável repertório de jogadas que surpreendem as adversárias. E a memória prodigiosa que permite a Alanna buscar a melhor opção entre as inúmeras possíveis é a segunda característica do craque. Habilidosa no drible, Alanna costuma partir para uma sequência de embates individuais contra adversárias. Leva a melhor na maioria das vezes. Numa partida contra o Paulista de Jundiaí driblou quase toda defesa adversária antes de marcar um gol digno de Pelé e Maradona.

O site da Conmebol também destacou Alanna, foi na construção da jogada do terceiro gol da seleção, onde deu numeros finais a vitória, observem: "Neste caso, a Rojitas "tentou reagir, porém, era a noite de Alanna, e aos 68 minutos, numa grande jogada individual, deixando vários concorrentes na estrada, do centro do campo de lançamento para levar a bola, encontrou a sua perna Helen Galahad, que desviou do caminho e bateu sua própria rede para o placar final de modo que instalou as brasileiras na última quarta-feira".

Desvendar como um jogador pensa num lance como esse é difícil até para os próprios atletas. Para eles, montar o cenário da jogada e partir para ação é algo intuitivo, quase automático. Por isso, os cientistas acreditam que o cérebro dos jogadores conte com um mecanismo especial, que torna mais fácil recuperar informações. Um estudo realizado no ano passado pela Universidade de Aix-Marseille, na França, mostra como a memória de jogadores experientes é mais ágil do que a dos iniciantes. Eles pediram a um grupo de atletas que decorassem sequências de imagens e palavras e, em seguida, completassem as lacunas criadas pelos cientistas. Os inexperientes demoravam mais: respondiam, em média, em 2,155 segundos. Os profissionais faziam a mesma tarefa em 2,034 segundos. Num campo de futebol, essa pode ser a diferença entre vitória e derrota.

Alanna possui características próprias, uma delas: personalidade.


A memória, além de ampliar o repertório de jogadas, permite que o atleta seja mais rápido. Essa capacidade de antecipação é o terceiro elemento fundamental para ser um gênio do futebol. O poder de antecipação é decisivo em outros esportes coletivos. O mesmo cérebro que faz alguém bom em futebol também ajuda no basquete, no hóquei e nos esportes em que a matemática e a velocidade têm um papel importante. Um estudo da Universidade de Roma mostrou que jogadores de basquete conseguem prever a trajetória da bola só de assistir a um lance.
A quarta e última característica de um craque, segundo a ciência, é a soma das anteriores. Ao reunir agilidade visual, memória e capacidade de antecipação, os jogadores aumentam as chances de tomar a melhor decisão no menor tempo possível.
Analisar a mente de craques deixa a ciência mais perto de entender a genialidade no futebol. A questão que ainda desafia os pesquisadores é descobrir a origem desse talento incomum. Os jogadores excepcionais seriam resultado de programas de treinamento cada vez mais intensos e sofisticados ou de uma combinação natural e aleatória de genes favoráveis à prática esportiva?
A hipótese de que a genética esteja por trás do sucesso de grandes ídolos do esporte é controversa. Primeiro, porque os cientistas já sabem que a expressão dos genes sofre grande influência de fatores como alimentação e tipo de treinamento. Se já é difícil comprovar a ligação de variações genéticas com características físicas, estabelecer uma influência direta entre um gene e as habilidades mentais, como as exigidas no futebol, é praticamente impossível. "O jogador tem de reunir características diversas", diz o fisiologista Stephen Roth, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "É improvável que um jogador se saia bem por causa de um único gene, como acontece em esportes que exigem apenas velocidade ou resistência."

Alanna foi eleita a melhor jogadora do último sul americano
de Juniors disputado na Colômbia 2010.
"A Divina" foi aplaudida por 35000 pessoas.


Os pesquisadores afirmam que, entendendo como os jogadores pensam, será possível desenvolver treinamentos mais eficazes e craques mais completos. Mais fortes, rápidos, inteligentes e preparados para a pressão das decisões.
A prática e os aspectos psicológicos ainda parecem mais importantes que os genes para fazer um craque. Quanto mais alto o nível da competição, mais o preparo mental faz diferença. Sob a pressão de um estádio lotado, o jogador precisa de equilíbrio para permitir que seu cérebro privilegiado faça sua mágica. Alanna não se fez de rogada. No último sul americano disputado na Colômbia, contra as donas da casa e na final, perante 35000 pessoas, “A Divina” fez a diferença. Além de fazer um dos gols do título (tetracampeão e 2 a 0 ), saiu da Colômbia com os prêmios de: melhor jogadora e artilheira da competição.

Se os Deuses do futebol estiverem de plantão no sábado em São José dos Campos, no jogo de volta da semifinal, com certeza irá premiar os torcedores. Irá premiar o futebol arte. Irá premiar a criatividade, a elegância. Irá premiar os amantes que tanto clamam e pedem a volta do espetáculo como sua essência.  Vai fazer com que a equipe de Araraquara volte com a classificação. É a unica maneira que o futebol tem, de continuar abençoando esta atleta que caminha a passos largos rumo a consagração. 

Abraços.


Referência:


Revista Época - por Letícia Sorg e Marcela Buscato















sábado, 16 de outubro de 2010

Mudança de dono renova a esperança do Liverpool

AE-AP - Agência Estado

Um dia depois de finalizar a compra do Liverpool, o principal acionista do grupo New England Sports Ventures (NESV), John Henry, assistiu ao treino deste sábado e se reuniu com os jogadores do clube inglês. A mudança de comando já renovou a esperança do elenco e dos torcedores, trazendo confiança de que a má fase chegou ao fim.


John Henry (à esq.) observa o treino da equipe. Afundado em dívidas durante a gestão de Tom Hicks e George Gillet, ex-proprietários do clube, o Liverpool amarga também uma má fase dentro das quatro linhas. Após sete rodadas, os Reds ocupam apenas a 18ª colocação da Premier League, competição que não conquistam há 18 temporadas. (Foto: Getty Images)

Depois de um conturbada batalha jurídica , o NESV formalizou a compra na sexta-feira, ao desembolsar 300 milhões de libras. Os antigos donos do clube, os norte-americanos Tom Hicks e George Gillett Jr., eram contra o negócio, por acharem o valor muito baixo, mas foram obrigados a se render diante das enormes dívidas que acumularam.
Maior campeão da história do Campeonato Inglês - tem 18 títulos, ao lado do Manchester United -, o Liverpool está na zona de rebaixamento nesta temporada. Mas agora, sob nova administração, tem chance de reagir já neste domingo, quando faz o clássico com o Everton pela oitava rodada.


Principal proprietário do Liverpool, o presidente do New England Sports Ventures (NESV), John Henry, visitou neste sábado as instalações do clube inglês e, de quebra, encontrou o treinador da equipe Roy Hodgson, e os jogadores. O empresário norte-americano, que também é dono do time de beisebol Boston Red Sox, pagou nesta semana 300 milhões de libras (R$ 794 milhões) pelos Reds. (Foto: Getty Images)

"Alguns jogadores, entre eles eu, pudemos conversar com senhor Henry durante o almoço", revelou o atacante holandês Babel, através do Twitter. "Foi uma reunião rápida, mas boa. Ele é uma pessoa humilde e está orgulhoso por fazer parte do LFC (Liverpool Football Club)", completou o jogador.
A fanática e enorme torcida do Liverpool também comemorou a venda, principalmente por causa da desastrosa administração desde que Tom Hicks e George Gillett Jr. compraram o clube no começo de 2007. E o NESV já assumiu o negócio prometendo devolver a grandeza do gigante do futebol inglês.
"Foram três anos difíceis (da antiga administração) e se criaram muitas expectativas. Será preciso muito trabalho para que o clube esteja onde tem que estar", afirmou John Henry. "Existe um grande grupo dentro e fora do campo, e podemos utilizá-lo como base. Mas não será fácil."


Time de Guaratinguetá anuncia mudança para Americana

Equipe mudará de nome para Americana Futebol LTDA, terá uma águia como mascote e não perderá a vaga na Série B.

Nesta sexta-feira foi confirmada a mudança do Guaratinguetá Futebol LTDA para a cidade de Americana. A informação foi anunciada pela assessoria da Prefeitura de Americana. A apresentação do Americana Futebol LTDA acontecerá na próxima segunda-feira, numa pizzaria da cidade. O anúncio oficial por parte da Federação Paulista de Futebol (FPF) deve acontecer nos próximos dias.

Escudo e símbolo do Guaratinguetá (uma águia)

A mudança de nome não vai implicar na perda da vaga no Campeonato Paulista de 2011, nem mesmo na vaga do time no Campeonato Brasileiro da Série B. Os donos do clube pediram aos empresários da região do Vale do Paraíba investimentos no valor de R$ 6 milhões, sendo dez parcelas de 600 mil mensais. Sem o aval da Prefeitura de Guaratinguetá, a transferência para Americana foi acertada. A prefeitura de Americana não vai investir nenhum dinheiro, mesmo porque existe lei que proíbe este tipo de investimento.
Na nova cidade, estima-se que a Prefeitura de Americana vai agregar empresas para levantar um valor parecido, além de ceder a reforma no estádio Décio Vitta, que antes era do Rio Branco e agora é da prefeitura. Mesmo sem a apresentação oficial, já foram divulgados o novo símbolo e mascote do Americana Futebol LTDA. As cores predominantes são da bandeira de Americana: azul, vermelho e branco. Além disso, o mascote do novo clube é uma Águia.
Em Guaratinguetá, apesar dos protestos da população local, a mudança já foi confirmada. "Quero agradecer ao prefeito de Guaratinguetá, Junior Fillipo, a toda cidade e em especial a torcida que durante todos esses anos ajudou e incentivou nosso time. Recebemos propostas de algumas cidades e Americana nos agradou bastante. Gostaríamos de agradecer a todos os municípios que demonstraram interesse em nosso projeto e pedir ao público da região que nos aguarde para a temporada de 2011", destacou Ricardo Navajas, coordenador de futebol.
A troca de clubes de cidades começou em 2005, quando o SEV deixou a cidade de Votuporanga e se hospedou em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas. No começo de 2010, o Barueri anunciou a sua ida para a cidade de Presidente Prudente. Assim, a FPF instituiu o pagamento de multa de R$ 800 mil para o clube que desejasse trocar de cidade, valor que já teria sido pago pelos proprietários do Guaratinguetá.
Apesar do novo clube que Americana ganha, um grupo de conselheiros e de ex-dirigentes promete assumir, nesta semana, o controle do futebol do Rio Branco, que tem 97 anos de vida. O time vai disputar a Série A-2 em 2011, equivalente à Segunda Divisão estadual.


Barcelona promete cortar gastos para reduzir dívida

O presidente do Barcelona, Sandro Rosell, afirmou neste sábado que reduzirá os gastos para diminuir a dívida do clube, avaliada em mais de 400 milhões de euros (US$ 563 milhões). Ele prometeu ainda tomar alguma medida legal contra o antigo presidente, Joan Laporta, que permitiu o aumento do déficit.


Sandro Rossel, atual presidente do Barcelona. 

Somente na temporada passada, o Barcelona perdeu 79,6 milhões de euros (US$ 112,2 milhões), o que irritou a nova direção do clube catalão. "Não sei se eles pegaram dinheiro, mas não gosto nada de aprovar contas com um déficit de 79 milhões (de euros)", disse o vice-presidente Javier Faus, na primeira reunião de Rosell com os sócios. "Eles precisam responder no tribunal", completou Faus.


Joan Laporta, antigo presidente do Barcelona.

Apesar do difícil panorama, os dirigentes demonstraram otimismo. Primeiro, porque a receita de 415,4 milhões de euros é "a maior na história do clube", segundo indicou Antonio Rossich, diretor geral. E também porque o corte de gastos será "ambicioso" e a nova gestão será "austera e dura", ainda de acordo com Rossich.



Abraços

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