A competitividade é uma característica e ou capacidade de qualquer equipe em cumprir determinada missão (jogo ou treino), com mais êxito que outras equipes competidoras (neste caso o jogo de futebol). E baseia-se na capacidade de cumpir as necessidades e expectativas do técnico e membros da comissão técnica aos quais serve, de acordo com a sua missão específica, (estratégia de jogo), para o qual foi determinado.
A competitividade é frequentemente vista (neste caso especifico o futebol), em um campo de jogo. Neste sentido, a competitividade significa um todo com três formas de resultado: vitória, empate ou derrota.
O relatório da competitividade, ao final de uma competição irá premiar quatro equipes que lutam por subir de patamar de rentabilidade. O campeonato da série A-2 de 2011, abrange 20 equipes com economias diferenciadas, que participam da competição com o mesmo critério estabelecido pela Federação Paulista de Futebol: quatro equipes descem para divisão inferior, ou seja, série A-3 e quatro ascendem para divisão maior da competição série A-1, ou elite do futebol do Estado de São Paulo.
As equipes estão bastante dependentes do contexto nacional em que estão inseridas (lei de incentivo ao esporte, patrocinio, prefeituras, presença de torcedor para aumento de receita e outros). Algumas equipes fomentam a competitividade mais do que outras, criando um enquadramento mais favorável ao êxito da sua equipe. No relatório de competitividade são considerados quatro fatores principais.
• A eficiência empresarial (diretoria);
• A eficiência governamental (no interior prefeitura);
• O desempenho da equipe e sua infraestrutura.
Estes quatro fatores incluem valguns subfatores, nomeadamente finança do clube, politica salarial, séire que disputa (A-1, A-2 ou A-3), sistema financeiro, práticas de gestão, atitudes e valores, e produtividade.
Apesar da crise económica que vive o futebol mundial, a politica, o investimento, a revelação de atletas, a negociação (principalmente para o exterior), conseguem manter a receita de seus clubes em equilibrio.
Competitividade Organizacional
A competitividade organizacional é um tópico que, desde há muito e profusamente tem despertado grande interesse entre os técnicos para se tornar hábito da prática esportiva. Por isso que tem que se falar em “capacidade de organização”. Trata-se de organizar com uma determinada lógica, mas não da mesma forma. Uma das grandes abordagens identificadas são treinos direcionados, pois aquilo que é aprendido tem que ficar de alguma forma retida para poder ser evocado no devido tempo. No transcorrer do treino as diferenças aparecem entre os exercícios executados de maneira dinamica, aberta, com o devido grau de dificuldade para melhor assimilação.
Foi o que fez a equipe da Ferroviária no jogo de ontem contra o União São João. O técnico Felício Cunha estruturou sua equipe no 1-4-4-2 e criou algumas estrategias:
1- Colocou o atleta Danilo Mendes para exercer marcação individual em Junai, o craque da equipe do União;
2- Deu liberdade para Luizinho, Daniel e Moises, criarem as jogadas de transição da Ferroviária;
3- Julio César e Ray com liberdade de movimentação, sem posição fixa, o que confundiu o sistema de defesa adversário e não permitiu a marcação direta, apenas por setor;
4- No segundo tempo, com a entrada de Feijão, a equipe ganhou em ofensividade pelo setor direito;
5- Guaru marcou com eficiência o rápido atacante Paraíba da equipe adversária;
6- Colocou de maneira estratégia Régis, para fortalecer o meio campo da Ferroviária;
7- A entrada de Guilherme Alves, para se ser o homem de ligação com outra postura: maior presença de área. Fez a leitura do jogo de maneira correta. Guilherme fez o gol da vitória;
8- Ray e Julio César tiveram participação importante nas jogadas de contra ataque. Julio fez 2 gols, deu o passe para o gol de Guilherme Alves e foi a principal válvula de espace da equipe Grená. Ray criou inumeras situações de perigo ao adversário e uma delas, chutou a bola que bateu na trave e fez a jogada do gol de empate ao driblar o zagueiro adversário e dar o passe para Julio César fazer seu primeiro gol (gol de empate);
9- Os atletas foram: competitivos, competentes e cumpriram com rigor o que foi determinado pelo técnico;
10- A equipe teve postura, personalidade e conquistou uma grande vitória.
Veja os melhores lances do jogo entre Ferroviária e União São João:
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