sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rivaldo. Quem sabe faz ao vivo.....

Idade é uma boa desculpa quando não se quer contratar um atleta. Com o aumento da velocidade no futebol, passar dos 30 anos virou sinônimo de “velhice, aposentadoria”. Ledo engano, os experientes estão mostrando que ainda podem. Aí entra a velha máxima: o que é, mas importante – técnica, idade ou condicionamento físico? Se os três itens citados puderem estar contidos em um mesmo patamar, ótimo. Se apenas dois desses itens fizerem parte do conjunto do atleta, qual seria? E se apenas um deles for decisivo na hora da contratação? São perguntas que norteiam a mente de dirigentes e membros da comissão técnica.

Afirmo que: se o atleta dominar a essência do seu esporte que é a “técnica”, os outros componentes farão parte do programa comprado, a saber:




a. A formação de um atleta não acontece por acaso e muito menos em pequenos estágios. Os cientistas do Treinamento Desportivo, Fisiologia, Biologia, Bioquímica, Biomecânica, afirmam: “Para se formar um atleta, se faz necessário, 10 de treinamento ininterrupto para chegar a alto nível”.

b. Hoje, a ciência é capaz de identificar o potencial do atleta e desenvolver um treinamento individual, aprimorando tanto a parte física quanto a técnica. Para isso, existem duas grandes áreas de estudo: a fisiologia do exercício, que analisa as reações biológicas do organismo ao se exercitar, e a biomecânica, que busca entender a física dos movimentos do atleta e como as forças externas influenciam no seu rendimento.

c. A tecnologia é importante, mas não é suficiente para construir um atleta de ponta. Para o coordenador do LAEF, Luiz Guilherme Guglielmo Antonacci, outros fatores influenciam na prática esportiva. "O sucesso do atleta vai depender de condições de patrocínio, nutrição, equilíbrio psicológico...". A genética também determina que nem todos podem ser atletas de nível olímpico em qualquer modalidade. A composição dos músculos, por exemplo, vai identificar e diferenciar um velocista de um maratonista.

Mas, então, os atletas não têm uma habilidade inata? Na verdade, têm. Para a ciência, o esportista que já realiza os movimentos que melhoram seu desempenho, como jogar futebol, é naturalmente talentoso. A facilidade do atleta com talento está em realizar esses movimentos inconscientemente. Porém, nada impede um amador de aprender a executá-los. Uma coisa é certa: para ser um campeão é preciso abdicar de muitas coisas e treinar, treinar, treinar.........




Agora Rivaldo – que já conquistou tudo como atleta, independente financeiramente, com a mente tranquila, vai poder desfilar todo seu talento no Morumbi, Pacaembu, Canindé, Engenhão, Mogi Mirim, onde quiser, onde melhor lhe convier. O futebol Brasileiro agradece e enaltece.

Boa volta Rivaldo.

Abraços

Fonte:

www.uol.com.br/esporte

Ciência para formar campeões. Milena Lumini












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