terça-feira, 22 de março de 2011

O futebol, o futebol, o futebol.......

O futebol brasileiro continua a todo vapor, os clubes sem revelar atletas de qualidade (os diretores são os culpados), por não investir em formação, continuam a procura de atletas que possam solucionar suas carências técnicas, tentar resgatar o futebol alegre cantado e decantado no mundo e trazer de volta ao estádio o tão apaixonado “torcedor”.

Ficam obscuras algumas atitudes: quem comanda o futebol dos chamados clubes grande, preferem comprar o atleta ou jogador pronto do que pegar uma pedra bruta e lapida-la. A pedra bruta é trabalho garantido, porque não é só técnica, tática e físico, é moldar sua estrutura, criar uma identidade, dar personalidade até formar um ser humano. Esta sequência não é lógica, esses valores podem ser invertidos, vamos aos fatos:

1) O atleta quando chega ao clube de futebol vem com uma gama de fatores sócios culturais. O principal é o DNA ou código genético, que é adquirido dos pais. Os cientistas reconhecem 8 períodos do ciclo de vida que começa no estágio pré natal (da concepção até o nascimento); a primeira infância (que vai do nascimento até 3 anos); a segunda infância (dos 3 aos 6 anos); a terceira infância a mais longa das três primeiras fases - que tem duração de seis anos (dos 6 aos 12 anos) e a adolescência que se inicia (aos 12 anos e termina aos 20 anos);

2) Para o ser humano e candidato a atleta de futebol essas três primeiras fases e a adolescência, são primordiais para estruturar um atleta;

3) Poderia citar todas as fases e detalhar. Vou me ater apenas no inicio da adolescência a partir dos 12 anos. Onde está incluso “a busca por uma identidade”.

O ser humano está sempre tentando equilibrar a busca do seu caminho, daquilo que o diferencia, e pela sociedade em geral. No momento em que começamos a procurar o nosso caminho, a nossa energia deve ser concentrada no aprendizado. Os comportamentos variam tanto que professores e pais se sentem perdidos: afinal de contas, por que os adolescentes são tão instáveis?

A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste. É a maneira que os jovens encontram para tentar se adaptar ao fato de não serem mais crianças - nem adultos. Diante de um corpo em mutação, precisam construir uma nova identidade. Por trás de manifestações tão distintas quanto rebeldia ou isolamento, há inúmeros processos psicológicos para organizar um turbilhão de sensações e sentimentos. A adolescência é como um renascimento, marcado, dessa vez, pela revisão de tudo o que foi vivido na infância.

Porque precisamos evoluir e nos integrar a nova realidade?

a) O atleta pode chegar ao clube e possuir técnica para jogar futebol, que é: saber dominar e saber passar a bola. Mas não ter habilidade significativa, e isto está relacionado com a memória cognitiva e pode ser desenvolvida. Faz parte da maturação cerebral;

b) Outro fator: chega com técnica e habilidade. Estes fatores de desenvolvimento, segundo os cientistas são de 1 por 1000 e devem continuar a aprimorar a memória cognitiva;

c) Deixei o terceiro fator citado, ou seja, físico porque tem haver com o DNA. Princípio da individualidade biológica.

Cada atleta responde de maneira particular a atividades de preparo físico. Atletas trazem ao treinamento seu talento, capacidades e habilidades únicas. A hereditariedade determina fatores fisiológicos como o tamanho do coração e pulmões, características das fibras musculares, compleição e equilíbrio. As reações ao ambiente (calor e frio, poluição, stress e altitude) variam de acordo com cada atleta. Nutrição e lesões e doenças do passado ou presente também terão influência na habilidade esportiva.

d) A prontidão fisiológica do corpo para treinar é outro fator importante. Atletas com a mesma idade cronológica podem estar em diferentes estágios de maturidade, com até quatro anos de diferença entre seu desenvolvimento e idade biológica.

e) Princípio de envolvimento ativo.

Talvez o mais importante princípio, o envolvimento ativo, requer que o atleta queira participar ativamente e de boa vontade em seu programa de treinamento. O aumento de preparo físico geral demanda comprometimento de longo prazo, da parte do técnico e especialmente do atleta. Isso requer que todos os aspectos da vida do atleta contribuam para o sucesso de seu desempenho no campo.

São alguns aspectos que devem ser levados em consideração durante a elaboração de um planejamento global. Acompanhem um debate que aconteceu no programa de esporte na Rede Bandeirantes chamado “Jogo Aberto”, com a participação de Neto, Dr. Osmar de Oliveira, Denílson e outros.

Abraços


Fonte:


www.psiquiatriageral.com.br
www.sports.specialolympics.org
www.revistaescolaabril.com.br
































3 comentários:

Dênis de Lima Greboggy disse...

Professor, aproveito para parabenizar seu blog. Muito bom os conteúdos.
Gostaria de divulgar um blog que eu e o prof. Rodrigo Vicenzi desenvolvemos para tratarmos de Periodização Tática... espero que possa fazer proveito...

http://otranscenderdofutebol.blogspot.com/

Um abraço

Dênis e Rodrigo

Dênis disse...

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