sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Uma rotina lamentável

O incidente envolvendo o atleta João Vitor do Palmeiras coloca em cheque a privacidade dos atletas de futebol profissional que atuam em grandes equipes. Até que ponto o torcedor tem o direito de agir como se fosse patrimônio do time que torce? Esse tipo de episódio mostra com clareza a paixão exercida na arquibancada que infelizmente se aflora fora dos estádios. Os grandes filósofos afirmavam: "que também se mata por amor". Neste episódio, por amor ou fanatismo desenfreado? E a vítima foi um atleta que busca seu espaço na equipe Palmeirense. Poderia ter sido outro atleta, de outra equipe, mas a história se repte e está cheia de exemplos. Recentemente, Fred atleta do Fluminense, foi perseguido. Aconteceu também com Edilson quando jogava pelo Corinthians, Kaká quando atuava pelo São Paulo, antes de ser negociado com o Milan e tantos outros casos que não se tem notícias.

E colocaram João Vitor como se fosse um bandido, pois no boletim policial o mesmo afirma que o torcedor que começou o bate boca lhe fez o seguinte questionamento – “como poderia ter um carro importado se nem titular do Palmeiras é”. Esse tipo de questionamento nos remete a seguinte conclusão: o mesmo só poderia ter carro importado se fosse titular? Por ser reserva não tem o direito. E só com serviços prestados ao futebol e que se pode conseguir algo valioso? Tomará que o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo tome alguma providência, porque Martorelli, presidente do Sindicato, só se posiciona quando a noticia é impactante. No episódio em que envolveu a equipe do Rio Claro (estava sem pagar a quatro meses os atletas), sua participação foi negativa, foi omisso, ou seja, o mesmo não fez nada. Como João Vitor defende um time grande e a mídia está batendo forte nesta questão, deverá aparecer e se colocar como bom samaritano. Como é fraco esse presidente.



João Vitor guarda mágoa de Felipão e diretoria do Palmeiras após confusão


Volante atende à reportagem do LANCENET! e se diz chateado com treinador. Diretoria não entrou em contato com o atleta

Daniel Romeu

Publicada em 13/10/2011 às 18:14
São Paulo (SP)

O volante João Vitor guarda mágoas do técnico Luiz Felipe Scolari e da diretoria do Palmeiras após o caso de agressão sofrido por ele na tarde de terça-feira, em frente à loja oficial do clube. O jogador atendeu à reportagem do LANCENET! nesta quinta-feira, por telefone, e admitiu ter ficado chateado com as declarações de Felipão, que não o isentou de culpa pelos acontecimentos. Da diretoria, esperava maior esclarecimento.

Após o empate do Verdão contra o Flamengo, nesta quarta-feira, por 1 a 1, o treinador do Verdão pediu que os jornalistas pesquisassem melhor antes de emitirem uma opinião favorável ao jogador, e deu a entender que ele poderia ser o culpado. Sobre o afastamento de Kleber, João Vitor se diz chateado, e coloca o seu próprio futuro nas mãos da diretoria.




João Vítor atendeu à reportagem do LANCENET!
                                   nesta quinta (Foto: Cesar Greco/Fotoarena)


Veja na íntegra a entrevista do jogador:


LNET!: Agora que o caso já foi um pouco esclarecido, passado o nervosismo inicial, como você está psicologicamente? Já voltou aos treinos, compareceu ao CT nesta quinta-feira?


Estou tranquilo, a história passou. Agora vou procurar fazer meu trabalho novamente, dar meu melhor. Fui lá, fiz fisioterapia, estou indo para casa agora.


LNET!: Você ainda pretende voltar a jogar pelo Palmeiras? Consegue sair na rua sem preocupações?


Tenho contrato com o clube, sou profissional, vou dar meu melhor até o final do contrato. Mas também depende deles. Receio fica, de acontecer de novo. Vou andar mais atento, prevenido. Fico com medo, mas vou seguir minha vida naturalmente.


LNET!: Como você recebeu a reação dos jogadores, que não viajaram na terça-feira em protesto ao que aconteceu? E o afastamento de Kleber em razão da discussão com Felipão e a diretoria?


Fico muito sentido pelo Kleber, ele foi um dos caras que mais me defendeu. Um dos principais jogadores do Brasil. O Palmeiras tem muito a perder com a saída dele. Eu tenho amizade com todos e respeito muito o Kleber. Mas fiquei muito feliz não só pela parte individual, mas pelo grupo. Como muitos falam que o nosso grupo não está unido, isso provou que o Palmeiras está fechado. O resultado não vem acontecendo por não estarmos numa fase boa, e não porque não querermos.
Só fiquei sabendo bem depois da decisão de não viajar, desliguei meu telefone. Procurei ficar o resto do dia dentro de casa, para poder baixar a poeira, ficar com meus familiares. Fiquei as 24h seguintes em casa, para poder tranquilizar.


LNET!: E como recebe as declarações de Felipão após o empate contra o Flamengo? Ele não isenta você de culpa pela confusão...




Vi a declaração dele, fiquei bastante triste. Mas tranquilo, cada um tem sua opinião, pensa como quer, vê as coisas da maneira que quer. Eu acho que fui a vítima. Isso que ficamos tristes. Cada um vê da maneira que quer. Os vídeos estão lá, cada um faz o que quer. Eu acho melhor não tocar no assunto, ele estava na hora (que contou o corrido aos companheiros). Eu falei o que aconteceu, ele viu. Ele interpreta da maneira que ele quer. Tenho com o Felipão somente um relacionamento profissional agora.


LNET!: E sobre o torcedor que se diz agredido? Qual a versão real da briga? Por que a decisão de não levar o caso adiante?




Pode ser uma forma de defesa. Se você olhar os vídeos, tem uma parte que ele está no chão e ninguém o agride. Liberamos ele, falamos para ele ir embora. Prestei queixa dele sim. Só que quando eu cheguei na delegacia ele já tinha prestado queixa de mim antes.


Essa parte eu procuro deixar com os advogados do Palmeiras, que decidiram não levar adiante porque seria mais uma dor de cabeça, o caso já tinha repercutido muito. Então vou deixar por parte deles mesmo. Espero que eles sigam a vida deles, eu sigo a minha. Eles torcendo e eu jogando.

LNET!: Você não foi o único jogador agredido pelo torcida do Palmeiras nos últimos anos. O que espera daqui para frente?


Violência nunca é bom, mas eu acho que serviu para que todos que participam do futebol, as autoridades, possam olhar mais esse lado, a preservação do jogador fora de campo. Queríamos ser mais reconhecidos, ter mais apoio. Aconteceu, não fui o primeiro, mas quero ser o último.


Não quero mais nada, espero retomar meu trabalho, poder ajudar o Palmeiras. Isso passou, fica para trás. Não poderia ficar em branco. O que espero agora é que cada um siga sua vida, que o Palmeiras volte a jogar e ganhar.


LNET!: Como foi seu contato com a diretoria até agora? Alguém entrou em contato com você?




Agora no treino tive uma conversa com o Galeano, ele veio esclarecer, falou para eu ficar tranquilo. Da direção, ninguém falou comigo. Tive apoio no hospital só, me deram chance para poder ficar um dia em casa tranquilo. Mas o apoio maior foi dos jogadores, que ligaram e conversaram. O Leandro Amaro me ligou, o Thiago Heleno, Luan, Patrik. A maioria deles quis saber como eu estava.


A gente fica chateado por essa posição da direção, estou defendendo a camisa do clube. Queria às vezes ter mais esclarecimento. A vida continua, cada um vai fazer seu trabalho. Nada contra os torcedores, esperava um apoio maior, mas cada um segue sua vida.


LNET!: Porque a decisão de passar primeiro pelo CT logo após o corrido? O que aconteceu no vestiário?


Eu estava ali do lado do CT. Meu cunhado levou um chute na cabeça, estava passando mal. Minha primeira decisão era ir para o CT, porque eu sabia que lá tinham os médicos, para depois ir prestar queixa. Falei até com os policiais, que não iria falar nada ali, que fossemos ao CT. Para que meu cunhado pudesse ser visto.


Quando eu estava chegando, com a camisa rasgada, ensanguentado, os jogadores viram. Isso não é normal no vestiário, vieram perguntar o que aconteceu. Expliquei que tinha sido agredido, por parte deles os próprios jogadores tomaram a decisão que tomaram.


LNET!: Gostou da atuação do Palmeiras contra o Flamengo?


Nem quis assistir ao jogo. Iria ficar irritado. Preferi desligar a televisão.

Abraços
Fonte: http://www.lancenet.com.br/



                     
                  Fred - profissão: faço gol!!!!!!


Essa profissão está cada vez mais extinta. São raros os atacantes com esse tipo de domínio. Com toda certeza, isso não é para qualquer um. Frederico Chaves Guedes ou simplesmente Fred começou no América de Minas, e chamou atenção exatamente por marcar o gol mais rápido da história do futebol brasileiro ao chutar uma bola do meio de campo aos 3" (três segundos) da partida entre o América e o Vila Nova de Goiânia, pela Copa São Paulo de Futebol Junior. Era o gol mais rápido da história do futebol mundial até 7 de novembro de 2009, quando o árabe Nawaf al Abed marcou aos 2" (dois segundos), do jogo contra o Al Shoalah, pela Copa do Príncipe Faisan Bin Fahad Sub-23. Chegou ao Cruzeiro em 2004, pela equipe Celeste disputando o campeonato Brasileiro marcou 14 gols em 28 jogos. No campeonato Mineiro do ano seguinte, foi artilheiro da competição com 14 gols e ainda fez 15 gols pela Copa do Brasil, sendo o recordista do número de gols em uma única edição do torneio. No Campeoanto Brasileiro marcou 12 gols, totalizando 57 gols em sua passagem pelo clube.

Em 2005 o Lyon da França adquiriu seu passe por 15 milhões de euros. No Lyon, participou da campanha de três títulos da liga 1, que fizeram o club e tornar-se heptacampeão nacional de forma consecutiva.  No Lyon Fred jogou 119 partidas e fez 41 gols. Fred chegou ao Fluminense em 2009, realizou 100 jogos e fez 63 gols, sem contar os 3 gols de ontem a noite contra o Coritiba. São Numeros realmente espetaculares, que só os grandes artilheiros conseguem. Fred disputou: Copa Libertadores da América, Copa do Mundo de 2006, Copa Sul-Americana e a UEFA Champions League, Campeonato Mineiro e Campeoanto Carioca. Pela Seleção Brasileira Fred jogou 17 partidas e fez 6 gols.

As estatísticas apontam que Fred participou de 338 na carreira, tendo feito exatos 200 gols, sem contar os 3 gols assinalados ontem contra o Coritiba no Engenhão. Por isso a verdadeira profissão de Fred é: "Gol".

Veja os gols de Fred sobre o Coritiba:









Abraços Fonte: www.wikipédia.org / A enciclopédia livre http://www.lancnet.com.br/
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