segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os atletas do Quênia mostram seu valor


Hoje não irei comentar nada sobre futebol: foi um domingo especial para o Quênia. Rudinha quebrou recorde mundial nos 800 metros e ao seu lado no pódio mais dois quenianos: Boaz Kiplagat lalang e Abraham Kiplagat,  segundo e terceiro lugares respectivamente; Silas Kiplagat  vence nos 1500 metros, e ainda teve seu compatriota Augustine Kiprono Choge com o terceiro lugar; nos 3000 metros uma prova impressionante: do segundo ao sexto colocado todos Quenianos; vitória na meia maratona do Rio de Janeiro, feminino e masculino. O Quênia até uns 10 anos passados era temido nas provas de fundo e meio fundo, começaram a mostrar que são fortes nas provas de velocidade. O brasileiro Céar Fernandes venceu a prova no salto em distância em Cingapura. Outro brasileiro Thiago Braz ganhou prata no salto com vara. Assafa Powell encerrou sua participação nas provas de velocidade em 2010, para se recuperar de várias lesões, retorna em 2011. A musa Yelena Isinbayeva retorna as pistas em fevereiro de 2011 na Ucrânia, em um torneio promovido por Sergei Bubka. A uma equipe de reportagem da Rede Record, Yelena afirmou: "Os homens têm medo de se aproximar. Talvez por eu ser uma mulher forte e bem-sucedida", contou Isinbayeva, durante os Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, competição da qual a russa é uma das embaixadoras. Não é bem assim, basta ela ir no lugar certo e na hora certa que ela vai achar.
Roger Federer voltou a rotina, e conquistou mais um título em sua vitóriosa carreira.

Federer bate Fish, é campeão em Cincinnati e iguala marca de Borg.

A torcida apoiou, e Mardy Fish deu trabalho. Roger Federer, no entanto, não vacilou. O tenista suíço reagiu à perda na primeira parcial, conseguiu parar o persistente rival americano e conquistou o Masters 1.000 de Cincinnati em 2 sets a 1, parciais 6/7 (5), 7/6 (1) e 6/4. Este foi o seu 63º título em simples, igualando a marca de Bjorn Borg e ficando a um de empatar com Pete Sampras. O recordista é Jimmy Connors, com 109.


Roger Federer, é tetra em Cincinnati.

Este foi o quarto título de Federer em Cincinnati. Antes, já havia vencido em 2005, 2007 e no ano passado. Também foi a sexta vitória do suíço contra Fish, em sete confrontos. A única derrota para o americano foi em 2008, em Indian Wells.
Com o resultado, Federer vai se manter na segunda colocação do ranking, atrás de Rafael Nadal. Fish, por sua vez, tem muito a comemorar. Por ter chegado à final em Cincinnati, o americano vai subir da 36ª colocação para a 21ª.


Após folga, Hamilton afirma: "Estou ansioso para voltar à luta pelo título".

No fim do recesso da Fórmula 1, Lewis Hamilton só tem um objetivo: recuperar a liderança do campeonato, que agora está com o australiano Mark Webber. Depois de perder a ponta da tabela no GP da Hungria, o piloto da McLaren espera tirar a vantagem de quatro pontos do rival da RBR na prova da Bélgica, no próximo domingo.

Lewis Hamilton está na luta pelo título da Fórmula 1 em 2010.

- Embora tenha sido ótimo para toda a equipe fechar a fábrica e aproveitar a merecida folga, eu acredito que está todo mundo ansioso para voltar à luta pelo título. A parada nos deu uma boa oportunidade para melhorar nosso carro para o que resta da temporada. Nós vamos para estas duas corridas (Bélgica e Monza) não só otimistas, mas também mais fortes para o resto do ano.
 
 
Casal queniano faz a dobradinha da Meia Maratona do Rio de Janeiro

Dobradinha queniana do casal Joshua Kemei e Eunice Kirwa na 14ª edição da Meia Maratona Internacional de Janeiro, que contou com a participação de 19 mil atletas, neste domingo. Kemei liderou com folga a corrida e venceu com facilidade, com o tempo de 1h04m03s. O brasileiro Franck Caldeira, tricampeão da prova, surpreendeu os rivais africanos no final e terminou na segunda colocação. O alagoano Damião Ancelmo foi o terceiro.

Casal Joshua Kemei e Eunice Kirwa vencem a meia maratona no Rio.

No feminino, domínio das africanas. A queniana Eunice Kirwa, campeã do ano passado, disparou nos últimos metros e ganhou a corrida (1h14m37s), seguida pela etíope Alene Amare e a queniana Rumokol Chepkanan. A alagoana Marily dos Santos, que chegou a liderar a prova por alguns quilômetros, terminou na quinta posição, ao ser ultrapassada na reta final.
Eunice, que é casada com Joshua há cinco anos, com quem tem um filho, Kipchumba, de três anos e meio, contou que a saudade de seu filho é o seu maior drama no Brasil.

- Ele fica com meus pais e só consigo matar a saudade por telefone. É difícil, mas faz parte de nossa profissão - contou a queniana

 
Caster Semenya volta a Berlim e é ouro nos 800m do meeting alemão

Caster Semenya voltou a vencer em Berlim. Neste domingo, a sul-africana levou a medalha de ouro na prova de 800m do Meetin alemão, com o tempo de 1m59s90. A conquista foi no mesmo estádio olímpico onde a atleta gerou polêmica em torno de sua sexualidade, no Mundial do ano passado.
 
Caster Semenya venceu os 800 metros em Berlim.

Esta foi a primeira vez que Semenya andou abaixo dos dois minutos em seu retorno às competições. No Mundial de Berlim, ela completou o percurso em 1m55s45. A próxima prova de Semenya deve ser em outubro. Ela está escalada para participar, junto com a seleção sul-africana, dos Jogos de Commonwealth, associação de territórios com antigos laços de dependência com o Reino Unido.

        
Queniano quebra recorde mundial dos 800 metros

O queniano David Lekuta Rudisha quebrou neste domingo o recorde mundial dos 800 metros no Meeting de Atletismo de Berlim, na Alemanha. Ele correu a distância em 1min41s09, superando a marca do Queniano Wilson Kipketer de 1min41s11, registrada en 1997, que depois começou a representar a dinamarca.


Rudisha, aos 21 anos quebrou o recorde mundial dos 800 metros com o tempo de: 1'41"09

O queniano de 21 anos, campeão do mundo júnior nesta distância em 2006, caiu nas semifinais dos 800 metros do último Mundial absoluto, há um ano, no estádio olímpico de Berlim, cenário de sua atual façanha. Antes da corrida, seu recorde pessoal era de 1:41.51, desde 10 de julho passado.
Antes da prova Rudisha não fazia segredo de que planejava atacar, está estratégia seria a melhor maneira de alcançar o desempenho de 1:42.98 do lendário brasileiro Joaquim Cruz, que obteve essa marca a um quarto de século atrás, em 23 de agosto de 1985.
Rudisha afirma: “Eu sabia que hoje era meu dia”. Depois da primeira volta perfeita onde estava atrás do companheiro o também queniano Sammy Tangui. Quando passou os primeiros 400 metros em 48.68sec, Rudisha manteve a energia e velocidade. O ex-campeão mundial júnior assumiu a liderança e tinha uma vantagem de 25m a partir dos 200 metros restantes.

 
 
Caio Fernandes é ouro no salto em distância em Cingapura
 
O paulista Caio Cézar Fernandes conquistou a medalha de ouro no salto em distância na manhã deste domingo (noite de sábado no Brasil), com 7m69, no Bishan Stadiu, em Cingapura. A vitória representou a primeira medalha do país nos Jogos Olímpicos da Juventude, evento que reúne atletas de todo o mundo na faixa etária de 14 a 18 anos.
 
Caio Fernandes, conquistou duas medalhas de ouro em Cingapura: uma no salto em distância e a outra no revezamento medley.

Diante de um calor de aproximadamente 40 graus, o japonês Sho Matsubara foi prata, com 7m65, e Rudolph Pienaar, da África do Sul, assegurou o bronze, com 7m53.
No pódio, o brasileiro recebeu a medalha das mãos do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e do presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo.
"Não tenho palavras para descrever esse momento. Ouvir o hino brasileiro no pódio é muita emoção. Espero estar nos próximos Jogos Olímpicos, em 2012, se eu me superar, e com certeza em 2016, disse Fernandes.



Atletismo ganha mais duas medalhas para o Brasil em Cingapura

Terminou nesta segunda-feira (23), o torneio de atletismo da 1ª edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Cingapura. Na rodada de encerramento, o atletismo deu mais duas medalhas para o Brasil: ouro com Caio Cézar Fernandes dos Santos no revezamento medley (ele já havia conquistado o ouro no salto em distância) e prata com Thiago Braz da Silva, no salto com vara.
Thiago Braz, que fará 17 anos em dezembro, marcou 5,05 m, igualou seu recorde pessoal e fez a mesma marca do campeão, o espanhol Didac Salas. Ambos passaram a marca de 5,05 m na segunda tentativa.


Thiago Braz medalha de prata no salto com vara em Cingapura.

Para chegar ao pódio o brasileiro saltou 4,55 m - 4,70 m - 4,85 m - 4,95 m - 5,05 m. O ouro foi para o espanhol porque ele fez todas as marcas até 4,95 m na primeira tentativa, enquanto que Thiago passou 4,70 m no segundo salto.

Caio Cézar (ouro no salto em distância com 7,69 m) abriu a disputa do revezamento medley, última prova do programa de atletismo para a equipe das Américas. Ele correu 100 m e a equipe foi completada por Odane Skeen (Jamaica, 200 m), Najee Glass (Estados Unidos, 300 m) e Lugulin Santos (República Dominicana, 400 m). Eles marcaram 1:51.38 e deixaram na 2ª posição a equipe da Europa, que fez 1:52.11.


THIAGO COMEMORA


"Para mim foi demais, uma honra mesmo, ter participado de uma competição, a mais forte para a minha categoria", disse Thiago. "Foi diferente, enfrentei gente de todo o mundo", explicou. "Foi importante participar de uma Seletiva americana (em Uberlândia) e treinar na Itália (em Fórmia, com seu técnico Élson Miranda de Souza e a campeã Fabiana Murer)".
Na opinião do treinador-chefe José Haroldo Loureiro Gomes "Arataca", "os resultados foram bons, porque os atletas tiveram os meios de preparação adequados. O Élson (técnico de Thiago) e o Nélio Moura (treinador de Caio, junto com Tânia Moura) planejaram os treinamentos e a CBAt deu os meios: materiais, passagens para o exterior, hospedagem, ajuda de custo, campings em Fortaleza, Madri e Fórmia".
Nélio Moura, treinador de Caio Cézar e da campeã olímpica Maurren Maggi completa: "Os bons resultados do Brasil em Cingapura e em outras grandes competições mostram que, além da dedicação do atleta e do conhecimento do técnico, é preciso apoio, como o oferecido pela CBAt, com o Programa de Jovens Talentos", afirmou.



"Ainda não caí na real", diz brasileira campeã de arremesso de peso

Campeã mundial juvenil do arremesso de peso, Geisa Arcanjo ainda não se acostumou com a nova fase de sua carreira. No Canadá, ela recebeu muitos cumprimentos pela conquista. "Ainda não caí na real", disse a atleta, 19 anos, que marcou 17,02m na disputa. O segundo lugar ficou com a chinesa Meng Qianqian, líder do raning mundial. "Estou feliz, comemorando muito, é como se ainda estivesse dando a volta olímpica", afirmou.

Geisa, campeã mundial juvenil no arremeso de peso.

Para Geisa, muito de sua evolução se deve às mudanças que fez nesta temporada. Ela vem conseguindo bons resultados já há algum tempo, como o bronze no Pan Juvenil de 2009. "Precisava dar um salto e acho que fiz certo mudando de cidade", afirmou a atleta, que este ano foi para Uberlândia, em Minas Gerais, para se preparar no CNT Caixa Sesi, o centro de treinamento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para provas de arremesso e lançamento.
O coordenador da área é o especialista cubano Justo Navarro, que treinou atletas como a campeã olímpica Yulimeid Cumbá. "Tudo o que precisamos para um treinamento adequado, temos no CNT de Uberlândia. A CBAt nos dá todas as condições, seja treinadores, materiais, espaço", disse.



Após Bolt, Asafa Powell decide não competir mais nesta temporada.

Primeiro foi Usain Bolt. Agora, foi a vez de Asafa Powell decidir não participar de mais nenhuma competição em 2010. De acordo com o seu agente, o velocista jamaicano vai usar tempo para se recuperar de uma série de lesões.
Assafa Powell só volta a competir em 2011.

- Powell teve muitos problemas na virilha, que passaram para suas costas e para os músculos das coxas.
Recentemente, Powell não participou dos Meetings de Estocolmo, Londres, Paris e Zurique. Bolt também decidiu repensar sua programação para este ano. O jamaicano anunciou que ele se afastará por conta de uma lesão que o recordista mundial dos 100m e 200m tem nas costas.



Isinbayeva confirma volta: "Quero provar quem sou de novo, do zero".

Longe das competições desde março, quando fracassou no Mundial Indoor de Doha, Yelena Isinbayeva confirmou o retorno para fevereiro de 2011, em um campeonato na Ucrânia, organizado por Sergey Bubka. Em Cingapura, onde acompanha os Jogos Olímpicos da Juventude, ela contou que as férias a ajudaram a recuperar a paixão pelo esporte e mostraram que a "vida normal", sem treinos, é chata.
 
Isinbayeva, volta a competir em fevereiro de 2011.

- Talvez antes eu não desse tanto valor às coisas como deveria. Para mim, o "Ganhei" não era nada especial. Mas é especial e agora eu entendo o que significa ser a melhor do mundo. Por isso estou realmente com sede de competir. Quero provar quem eu sou de novo, do zero.
Recordista mundial - 5,06m - e bicampeã olímpica do salto com vara, Isinbayeva contou que encontrava dificuldades para preencher o tempo vago porque não tinha rotina.

Eu pensava que sentiria falta de um pouco da vida de uma mulher normal, mas agora eu reconheço que minha vida é muito mais interessante e colorida", afirmou Isinbayeva a "Reuters".



Com hipotermia, Poliana Okimoto abandona maratona aquática do Pan Pacífico

Um dos principais nomes da maratona aquática no mundo, a nadadora brasileira Poliana Okimoto abandonou a disputa dos 10km do Pan Pacífico de Irvine, na Califórnia (EUA), realizada neste domingo. Ela não suportou o frio da água e chegou a ser levada para o pronto-socorro com hipotermia.
A competição ocorreu com a água a 16ºC, o mínimo permitido pela Fina (Federação Internacional de Natação). No masculino, o baiano Allan do Carmo também sofreu, mas conseguiu chegar em quarto lugar.


Poliana Okimoto, foi atendida no pronto socorro com hipotemia.

Marido e treinador de Poliana, Ricardo Contra esbravejou após a prova em virtude das condições encontradas.
A maratona aquática no Marine Stadium, em Long Beach, não estava no programa da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Para participar, Poliana teve de conseguir patrocínio para viajar.
Marido e treinador de Poliana, Ricardo Contra esbravejou após a prova em virtude das condições encontradas.

Abraços.

Fonte:
www.uol.com.br/esporte
www.terra.com.br/esporte
http://www.sportv.com.br/
http://www.globo.com/
www.estadao.com.br/esporte
http://www.iaaf.org/
http://www.cbat.org.br/




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