terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Depois de vexame contra africanos, Roth diz que tem futuro incerto no Inter

A vida no futebol profissional é impressionante. Talvez seja o único esporte coletivo que: "o atleta ou o técnico dorme pobre e acorda rico".

Opinião:

Celso Roth antes de chegar ao Internacional de Porto Alegre, estava no Vasco da Gama. Fazia uma campanha de regular para boa. Chegou ao Inter depois da demissão de Jorge Fossati, para dar continuidade na campanha da Libertadores 2010. Chegou, motivou a equipe, venceu partidas importantes e se tornou campeão da Libertadores das Américas.

Até está conquista tinha a carreira contestada, sempre fazia boas campanhas, mas não conseguia o que time grande quer: títulos. Roth se consagrou com a conquista. Fez a imprensa nacional se render ao técnico, até então chamado de truculento.

Continuou jogando o campeonato Brasileiro, convenhamos: sem nenhuma responsabilidade e com um único objetivo - preparar a equipe para o mundial interclubes.

Preparou sim! Não venham me falar que a equipe não estava preparada para disputar o mundial. Através da imprensa fiquei sabendo que: o Inter preparou um dossiê com 50 páginas sobre a equipe do Mazembe. E isso não é estar preparado?  Só que o futebol apresenta surpresas - agradáveis e desagradáveis, e o Inter conheceu o que não queria.

Foram várias oportunidades perdidas, é culpa do técnico? Tinga, Giuliano, Rafael Sobis, perderam gols que normalmente não perdem. E a culpa recai sobre a cabeça do técnico.

Assistindo aos programas esportivos, alguns citaram: o Inter menosprezou o adversário, jogou de salto alto, não conhecia a equipe do Mazembe. Esses corneteiros de plantão, urubus, estavam esperando para falar. Por que não falaram antes? Agora é fácil, dentro do estudio, com ar condicionado, gel no cabelo, todos são conhecedores de futebol. Até o Professor Pasquale Neto acha que entende, é o fim. Celso Roth até então cantado em versos e prosa, depois da derrota, desaprendeu, não sabe mas nada. E futebol.....

Como é duro chegar onde o Inter chegou. Força equipe. Terão outras oportunidades.
Infelizmente o futebol é assim.


Depois de vexame contra africanos, Roth diz que tem futuro incerto no Inter

Logo após a derrota por 2 a 0 para o Mazembe, da República Democrática do Congo, nesta terça-feira, o técnico Celso Roth não confirmou a sua permanência à frente do Internacional-RS na próxima temporada.


Com um contrato válido até o próximo 31 de dezembro, o treinador condicionou a continuidade do seu trabalho no Beira-Rio à conversa que terá com o novo presidente do clube, Giovanni Luigi, eleito há duas semanas como o sucessor de Vitorio Piffero para o biênio 2011/12.

"O Inter viveu há pouco um processo eleitoral, e optamos por deixar para conversar sobre isso (renovação de contrato) após o nosso retorno. Vamos ver o que vai acontecer com a nova direção", afirmou o comandante, que ainda dirige a equipe na disputa pelo terceiro lugar, sábado, contra o perdedor do duelo entre Inter de Milão e Seongnam, da Coreia do Sul.


Celso Roth: técnico do Inter de Porto Alegre


"A vida de treinador é assim, intensa, com muitas escolhas. E quando elas dão certas, vai tudo bem, mas quando não, elas marcam. É a primeira vez que um time sul-americano não chega à final do Mundial. Então, ainda não sei sobre o meu futuro. Mas, trabalhar no Internacional é sempre muito interessante. Se continuarmos, teremos muita coisa a ser feita", apontou.


Após zebra, presidente do Internacional fala que o futebol é imponderável

O presidente do Internacional, Vitorio Piffero, destacou que no futebol nem sempre um time favorito sai vencedor de campo e disse que o Mazembe, da República Democrática do Congo mereceu a vitória. A partida acabou 2 a 0 para os africanos.

"Só pode perder quem está aqui (disputando o Mundial), quem ganhou a Libertadores [e se classificou]. Mas os 90 minutos (tempo normal de uma partida) são imponderáveis", afirmou o dirigente.

Segundo o cartola, a equipe brasileira começou jogando bem, mas não conseguiu manter o ritmo e deixou de sufocar o rival em campo.

"Não é uma derrota que vai deixar a terra arrasada. Temos um grupo de qualidade. Ser favorito não é certeza de vitória. Não tivemos competência de aproveitar pelo menos uma das quatro grandes oportunidades", lamentou Piffero.



Abraços

Fonte:

www.folha.com.br/esporte
















Nenhum comentário: