terça-feira, 26 de abril de 2011

Ele joga muito!!

Valdivia é sem dúvida um dos melhores atletas de futebol em atividade no país. Hábil com a bola nos pés, atleta técnico, valente, não tem medo de provocação e enfrenta a zaga adversária sem temer. O chileno é um dos poucos atletas que sabe o que faz quando a bola o procura. De toque refinado, no jogo contra o Mirassol ajudou o Palmeiras a se classificar para as semifinais, ao fazer um golaço, digno dos grandes craques. Na verdade os seus marcadores ficam irritados com o seu modo de jogar. Pode até parecer debochado, só que é o jeito que criou para enfrentar a dureza dos marcadores. Futebol exige uma gama de habilidades motoras que é treinada no dia a dia e se torna expressão plástica na hora da competição. O futebol tem um lado irreverente ao colocar apelido em certos jogadores ou pela maneira de atuar no gramado, querem exemplo: o atleta que marca forte, duro, geralmente os volantes das equipes, é chamado de – brucutu ou pitbul, um tipo de alusão ao atleta que joga duro, sem dar espaço para o jogador adversário. O lendário Didi ficou conhecido como “folha seca”, devido o seu chute certeiro e sem tomar distância para bater na bola; Roberto Rivelino, lendário jogador do Corinthians e Fluminense, era conhecido como a “patada atômica”; Gerson era chamado de “a canhotinha de ouro”; Nilton Santos “a enciclopédia”; Zico o “galinho de Quintino”; Euller que atuou no São Paulo ficou conhecido como o filho do vento, devido sua velocidade. Seja qual for o codinome do atleta, o que realmente importa é que – este atleta leva para os gramados o que os torcedores esperam – um futebol de encher os olhos.  
Valdivia conversou com os jornalistas no Arena Sportv sobre seu lado polêmico, confira as palavras do atleta:





Aconteceu o que o Grêmio não esperava!


Por mas pessimista que seja o torcedor, ele jamais imagina que o time que ama irá perder em seus domínios. E isso aconteceu no estádio Olímpico no Rio Grande do Sul. Libertadores não é um campeonato qualquer. Pode ser considerada a prova de maturidade que uma equipe, a alto suficiência para galgar novos patamares. O espirito guerreiro tão exigido e cobrado pelos torcedores pode não ser o ponto chave. Entendo que o equilíbrio emocional pode ser o diferencial para conseguir chegar ao patamar dos vencedores. As equipes que conseguiram vencer essa tão almejada Taça conseguem ter um diferencial em seu plantel. O Inter de Porto Alegre último campeão reuniu o espírito de Celso Roth e levantou o caneco. Este mesmo técnico foi duramente criticado por não ter sido campeão mundial de 2010. Ora, pois, os valores mudam, os atletas mudam, o foco no trabalho é outro, a vaidade pode imperar e tomar conta de um grupo. Porque só o técnico ser crucificado, levar toda culpa pelo acontecimento, se o futebol é um “todo”. Então como explicar a expulsão de Borges? Malandragem do zagueiro Chileno ou ingenuidade do atleta nacional? A verdade é que dentro de campo a concentração no trabalho a ser executado, deve estar acima dos valores normais.

Acompanhem os melhores momentos de Grêmio e Universidad Católica do Chile:



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