quinta-feira, 19 de julho de 2012

Futebol e suas paixões


Já dizia o antigo poeta, futebol é uma caixinha de surpresa, e está simples afirmação permanece viva até os dias de hoje. A pouco mais de 2 meses, Luis Fabiano era gritado e cantado em versos e prosas pela torcida do São Paulo. A equipe não foi campeã Paulista, não ganhou a Copa do Brasil, e os primeiros apupos aparecem nas arquibancadas do Morumbi. A verdade é bem simples, não existe respeito pelo profissional. Vão se passando as épocas e o torcedor sempre escolhe um vilão para afogar suas magoas e frustrações. A bola da vez é o Fabuloso, como já foi Kaká antes de ver vendido ao Milan, ano passado pegaram no pé de uma das maiores revelações do clube “Lucas”, que integra a seleção nas Olimpíadas de Londres.
Queda de braço: Luis Fabiano e torcida do São Paulo.


Adivinhar o que passa na mente do torcedor nem o mais celebre psicanalista conseguiria, Freud o grande nome da psicanálise e o responsável pela revolução no estudo da mente humana se confundiriam com os desmandos futebolísticos. O que deixa mais perplexo é que fica a queda de braço entre atleta e torcedor, tendo a imprensa como intermediária (pergunta e resposta). É o momento certo dos dirigentes agirem e tomarem a frente de uma questão que chateia os apaixonados por futebol.

Muricy pede paciência com garotos, mas 'prevê novo raio' em breve.
Técnico diz que segura jogadores da base em momento ruim para não desperdiçar atletas com potencial, porém fala com otimismo das revelações.

Esse não tem papa na língua, fala o que pensa, age de uma maneira pouco tradicional, mais é um vencedor. Com ele no comando não existe pressão. Na verdade, torcedor, imprensa não tem coragem ou capacidade para fazê-lo.  Muricy nunca foi um ditador, sempre se impor por produzir trabalho e título. Muitos títulos. E com a transição que está ocorrendo na equipe da Baixada, pede paciência ao torcedor e como era de se esperar se coloca a frente dos novos meninos da Vila. É só ter paciência que em breve a equipe Santista retoma o caminho das vitórias.

 No total são 19 jogadores no elenco profissional do Santos revelados nas categorias de base. De estrelas como Neymar e Ganso, passando por alguns ainda desconhecidos, como o meia Leandrinho, até o caçula Victor Andrade, de apenas 16 anos.
Muricy orientando a nova jóia da Vila: Victor Andrade

 
Tantos atletas criados no Peixe não são garantia de sucesso, como já ocorreu recentemente. Por isso, o técnico Muricy Ramalho mantém cautela e pede paciência com os garotos, mas afirma que logo "outro raio" cairá no Peixe, em referência a Pelé, Robinho e Neymar, considerados os "três raios" do clube.
- Tem de ter clareza e ser inteligente para lançar os meninos. Daqui a pouco cai "outro raio" mesmo, porque as coisas aqui são impressionantes. Têm vários jogadores na base que sabemos do potencial, mas precisam de tempo. Daqui a pouco começam a surgir novos jogadores - avisa Muricy.
O treinador garante que não sofre ordens da diretoria para escalar os "Meninos da Vila", e aguarda o melhor momento para lançar aos poucos os atletas criados na base. O empate sem gols contra o Botafogo desta última quarta-feira foi citado como exemplo de hora ruim para colocá-los.
- Já vi várias vezes times que não estão com seus principais atletas aquela conversa de que "tem de pôr jogador da base". Aí põe e eu já vi gerações inteiras se perderem por isso. Como eu sou técnico, isso não acontecerá. Não tem ingerência no meu trabalho. Ponho e tiro na hora em que quiser. Sei fazer isso muito bem. Coloca-se contra o Botafogo, o time não ganha e a torcida vaia, o que é natural. Mas eles (torcida) sabem separar bem as coisas e estão vendo que os meninos estão dando o máximo - afirma o treinador.

Abraços
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