quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Melhor técnico do Desporto Coletivo

Falar ou comentar sobre um fora de série não é fácil. Mais vou tentar ser sensato. Bernardinho é “unanimidade”, em minha opinião o melhor técnico do Desporto Coletivo em nível nacional e internacional, ninguém ganhou tanto qanto ele. Em minhas pesquisas (pode ter algum erro), as seleções femininas e masculinas por ele dirigidas subiram ao lugar mais alto do podio em torno de 21 vezes. Estou me referindo a seleção, as conquistas com equipes Brasileiras não está nesse referencial. Atualmente Bernardinho dirige a equipe do Unilever com sede no Rio de Janeiro.

Bernardinho erguendo o troféu conquistado na Argentina referente a Liga Mundial 2010.

São campeonatos sul americanos, Torneios em Gran Prix, Liga Mundial, Panamericano, Mundial, Mundialito e Olimpiada. Pelo grau de importância e em conquistas deve ficar atrás apenas de Phil Jackson que se tornou o técnico com maior número de conquistas da história da liga NBA com 11 títulos, sendo 6 com o Chicago Bulls e 5 com o Los Angeles Lakers, após sagrar-se bicampeão nas temporadas 2009 e 2010. Phil Jackson se tornou o homem dos 11 aneis. O basquete da NBA merece um destaque especial, são os mellhores os verdadeiros fora de séries. A cada temporada uma verdadeira Copa do Mundo. Poderia até deixar de citar o basquete norte americano, mais como não falar de uma lenda chamado Phil Jackson.
O vôlei está entre os desportos coletivos assim como o futebol, basquete, beisebol, handebol, rúgbi e outros. Desde que assumiu a condição de técnico da seleção masculina adulta, é a seleção a ser superada, tanto na América do Sul, como na Liga Mundial, Olimpíada ou no campeonato Mundial.


Bernardinho sendo jogado ao alto pelos atletas da seleção de vôlei. Justo reconhecimento.
Bernardinho tem alguns traços que o caracteriza, a busca incessante pela perfeição. Não deixa que os seus comandados relaxem. Como participa de competições em alto nível, a cobrança que faz tende a ser relativa ao que pretende conquistar. Já ganhou a Liga Mundial por oito vezes, é bicampeão Mundial de seleções (2002 e 2006), e partir do dia 25 de setembro de 2010 na Itália estará em busca do tricampeonato Mundial. É incansável quando o assunto é “vencer”, para que fica claro: a Seleção Brasileira de Vôlei Masculina irá se apresentar no dia 01/08 (domingo) para iniciar sua preparação para o campeonato Mundial.
Poderia se apresentar na segunda, terça ou quarta, mais porque será que o fez no domingo? Talvez para saber o grau de comprometimento dos atletas com a equipe. O que os atletas buscam no individual e no coletivo? A determinação deve ir ao encontro com sua linha de pensamento, já que enfatiza o trabalho em equipe.
Observe o que falou após conquistar o nono título da Liga Mundial. “Temos o que melhorar e vamos treinar para isso. O Mundial será uma competição ainda mais difícil. Temos um grupo que conta com a experiência de jogadores que estão acostumados a ganhar. Mas isso não basta, temos que diminuir os erros e nos preparar para atuações melhores, pois a cada nova vitória aumenta a cobrança”, finalizou Bernardinho.


“É importante ter metas, mais também é fundamental planejar cuidadosamente cada passo para atingi-las”, Bernardinho.
O êxito nas quadras fez do técnico um conferencista requisitado. Inspirado pela "Pirâmide do Sucesso", criação do treinador John Wooden, mito do basquete universitário estadunidense e que usa a figura geométrica para ensinar o passo-a-passo do sucesso, Bernardinho desenvolveu a "Roda da Excelência". Nela, dispõe valores como trabalho em equipe, liderança, motivação, perseverança e outros conceitos comuns a manuais de recursos humanos.


“A vida nem sempre é feita de sucessos. O nosso compromisso não é ganhar, é continuar fazendo”, filosofou Bernardinho durante palestra.

Bernardo Rocha de Rezende, conhecido como Bernardinho, nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de agosto de 1959, é um ex-atleta de voleibol brasileiro e, desde 2001, é o técnico da seleção brasileira de voleibol masculino.
Bernardinho jogou voleibol de 1979 até 1986, defendendo times do Rio de Janeiro. Em 1988 parou de jogar e começou a carreira de treinador como assistente técnico de Bebeto de Freitas, nas Olimpíadas de Seul. Dois anos depois, treinou a equipe feminina do Peruggia, na Itália, onde ficou até 1992. No ano seguinte, dirigiu a equipe masculina do Modena. Em seguida, Bernardinho retornou ao Brasil e, em 1994, assumiu o comando da seleção feminina brasileira adulta, até 2000. Em 2001 Bernardinho assumiu a seleção masculina adulta e a partir daí a história todos conhecem.
O vôlei Foi criado em 1895, pelo professor William G. Morgan, em Massachusetts (Estados Unidos). Surgiu como uma opção para as pessoas que não gostavam do contato físico intenso e do grande esforço exigido pelo basquete. Acabou ampliando a prática esportiva para pessoas mais velhas.
No Brasil, o vôlei é praticado desde 1916, quando foi realizado o primeiro jogo na Associação Cristã de Moços, em São Paulo. Tornou-se um esporte muito popular no país a partir da década de 80.
Da sua prática, surgiram modalidades como o futevôlei e o vôlei de praia (jogado, principalmente, em duplas).
Abraços.


O São Paulo foi atropelado.

A equipe gaucha do Internacional de Porto Alegre simplesmente passou por cima do time do São Paulo. O volume de jogo apresentado pela equipe inibiu a vontade de não perder do time paulista. O Placar não representou a verdade do jogo. O Internacional de Porto Alegre merecia ter vencido por um placar mais elástico. A equipe gaucha treinava físico técnico com posse de bola, toques precisos, ultrapassagens e finalização. Enquanto o São Paulo fazia treino descontextualizado (sem bola). O São Paulo jogou em uma faixa de zona baixa (campo de defesa) conseguiu resistir e perder de pouco. O ritmo da equipe gaucha e o que toda equipe de futebol gostaria de ter, volume e intensidade. Não foi o São Paulo que recuou, foi o Inter que não permitiu a equipe paulista atacar. O time paulista jogou em seu campo de defesa, fazendo com que Fernandão o atacante mais adiantado do São Paulo mudasse de função no transcorrer da partida. Tornou-se um volante ou um zagueiro, a única função que não conseguiu exercer no jogo, foi atacar. No intervalo do jogo, do primeiro para o segundo tempo, o atleta Hernanes disse a seguinte frase. “O time deles vai cansar no segundo tempo e nós vamos aproveitar e melhorar nosso jogo”. A colocação de Hernanes foi infeliz, o que se viu em campo foi à mesma determinação do primeiro tempo e o Inter manteve o padrão técnico, tático, físico, psicológico e venceu o jogo.

Giuliano comemorando o gol contra o São Paulo.
.Após a partida em entrevista a TV Globo Rogério Ceni visivelmente irritado falou: “Não tivemos chance alguma, não chutamos uma bola em gol”. Há de se ressaltar a postura dos atletas do Inter, concentrados no jogo. Foi um futebol de encantar.

Santos, massacre em alto nível.

A equipe do Santos poderia ter comemorado o título de campeão da Copa do Brasil ontem à noite na Vila Belmiro. As oportunidades que criou e não transformou em gol, mostrou a superioridade da equipe praiana. Isso sem contar o pênalti desperdiçado por Neymar. O resultado de dois a zero no jogo de ida vai obrigar a equipe do Vitória a mudar sua postura com relação ao segundo jogo. Se o Santos tiver espaço para contra atacar pode ser fatal.

Marquinhos fez o segundo gol do Santos em uma bela cobrança de falta.

Desde o começo do jogo a equipe do Santos colocou em prática sua artilharia pesada, ou seja, ataque. Atacava pelas laterais, pelo meio, e o mais importante, não permitia que a equipe baiana contra atacasse. A equipe do Santos além de jogar com volume e intensidade, tem seis atletas que jogam em qualquer equipe do futebol mundial. Dribles, toques precisos, finalizações e uma gama de recursos cognitivos que vai fazendo a equipe da Vila Belmiro resgatar a essência do futebol arte, a técnica.

Dorival foi xingado quando substituiu Ganso por Marquinhos. O técnico estava certo, Marquinhos resolveu.

A equipe do Santos joga como jogava seu técnico. Dorival Junior era um volante elegante, com qualidade para dominar e passar a bola. Não era de pegada, pelo contrário, primava por saber jogar e isso foi transportado quando se tornou técnico. Quem não teve a oportunidade de ver Junior jogar, é só observar sua equipe em campo.
É isso aí, abraços.


Águia se reabilita e vence a Francana pela Copa Paulista
O São Carlos Futebol Clube se reabilitou nesta quarta-feira (28) na Copa Paulista ao vencer por 3 a 0 a Francana no estádio municipal Professor Luis Augusto de Oliveira (Luisão). A partida foi válida pela terceira rodada da competição.
A vitória do time dirigido pelo técnico Edmilson de Jesus começou a ser construída aos 11 minutos, em uma falta perfeita cobrada pelo meia Rick.
O segundo gol foi marcado por Luciano aos 24 minutos após lançamento feito pelo goleiro Buzetto. A zaga da Francana falhou e o atacante são-carlense deu um toque na saída do goleiro.
No segundo tempo a Francana bem que tentou diminuir o placar, mas nada deu certo, além de perder dois atletas expulsos a equipe sofreu o terceiro gol, marcado pelo atacante Peterson aos 30 minutos.
A vitória, além de manter o tabu contra a Francana (são 4 vitórias e 3 empates nos 7 jogos realizados até agora), levou o São Carlos a seis pontos e manteve a equipe na zona de classificação para a segunda fase.

O atacante Luciano fazendo o segundo gol da Sãocarlense contra a Francana.

O lado negativo da partida foi o público, menos de 100 torcedores compareceram no Luisão para assistir a vitória da Águia.
Abraços.

FICHA TÉCNICA

São Carlos 3 x 0 Francana
Local: Estádio Luiz Augusto de Oliveira (Luisão), em São Carlos-SP
Árbitro: Camilo Morais Zarpelão
Auxiliares: Sérvio Antonio Bucioli e Marcelo Luis da Silva
Público: 82 pagantes
Renda: R$ 566,00
Cartão Amarelo: Rinaldi (Francana)
Cartão Vermelho: Willians Nascy e Henrique (Francana)
Gols: Rick aos 11’/1T, Luciano aos 25’/1T e Peterson aos 30’/2T (São Carlos)


São CarlosBuzetto; Babi, Anderson Carvalho e Tiago Viana; Lucas Pirulito, Reinaldo, Murilo (Peterson), Rick e Índio; William (Tiago Biriça) e Luciano (Artur Neto).
Técnico: Edmilson de Jesus

FrancanaGuilherme; Duane, Rodrigo, Léo Olinda e Rinaldi; Régis, Thiago Silva, Diego Bife (Henrique) e Hilton Mineiro (Serjão); Gabriel e Williams Nascy.
Técnico: Gilmar Batista.


Referências:
http://www.cbv.com.br/

www.lancenet.com.br
 http://www.saocarlosdiaenoite.com.br/
www.wikipedia.org

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