Brasil, meu Brasil Brasileiro......
A partida entre França e Brasil no tradicional Stade de France, em Saint-Denis (França), foi repleto de emoções. São duas seleções tradicionais, que após a final de 1998, a imprensa mundial tenta criar uma nova rivalidade. O Brasil não vence a seleção francesa a exatos oito anos. E ontem este tabu permaneceu. Em qualquer partida em nível mundial a vilões e hérois. Ontem pelo lado do Brasil a entrada de Hernanes em Benzemar ganhou repercussão devido a jogada ter se tornado grotesca. Não acredito em maldade, Hernanes não é assim: pratica um bom futebol, só que: por uma infelicidade acertou um companheiro de profissão e foi expulso. Pelo lado da França, Benzemar fez o gol que garantiu a vitória dos Bleus (azuis), saiu de campo consagrado, e a partir daí surgem as inevitáveis comparações. É o mundo da bola - hoje vilão, amanhã héroi.
A jogada que originou a expulsão de Hernanes:
Benzemar atualmente defende a camisa do Real Madrid. Está no banco de reservas. Higuáin se machucou, foi operado e mesmo assim o técnico José Mourinho optou em contratar Adebayor. No jogo contra o Brasil, Benzemar mostrou que tem valor, foi o destaque dos Bleus e ainda fez o gol da vitória. Agora é voltar para Madrid e deixar acontecer. Ontem mostrou que tem competênica para ser titular.
Desenho Tático
No jogo de ontem a Seleção Brasileirira aprsentou um desenho tático, tentando adequar aos atletas a movimentação utilizada na Europa. Lucas, Renato Augusto, Hernanes e talvez Elias utilizem outro espaço em seus clubes. Como o jogo era contra uma seleção Européia, a tática utilizada por Mano, pode dar certo se tiver tempo para treinar e adaptar os atletas ao que o técnico pretende.
Desenho tático 1: Não sou Mano Menezes e estou apenas tentando entender o que pretende. Como tem dois laterais com qualidade para atacar, André Santos e Daniel Alves, a idéia é fazer três atacantes com a posse de bola. Esses homens seriam exatamente os dois laterais, quando a Seleção Brasileira estivesse com a posse de bola, seriam tansformados em alas. Renato Augsuto e Hernanes dariam esse suporte, para não deixar o setor exposto. Além disso, pressionaria os volantes adversários para que não saissem jogando e fazendo a marcação alta no setor um. Lucas seria o homem para marcar o atleta da transição ofensiva, sair com o primeiro passe e ser o homem para dar resplado para os três meias. Uma das idéias para tirar o futebol da mesmice.
Desenho tático 2: Sem a posse de bola, o Brasil faz duas linhas de 4. Esse esquema é ideal (olhar as linhas da direita para esquerda), quando a linha 1, tem atletas velozes para transição. Conseguindo recuperar a posse de bola, pega a defesa adversária vulnerável e totalmente desestruturada. Só que: Renato Augusto e Hernanes são são velozes o suficiente para acompanhar a velocidade de Alexandre Pato e Robinho e talvez tenha dificultado essa transição. Ganhou em qualidade, em técnica.
Desenho tático 3: Após a expulsão de Hernanes a Seleção Brasileira fez duas linhas de quatro, até aí tudo bem. O problema é o seguinte: o técnico da Seleção Mano Menezes não teve tempo para treinar os atletas com essa possibilidade. Esse é o grande problema quando se reúne uma equipe para apenas jogar. A possibilidade da alternativa ser positiva diminui. Se essas linhas jogaram recuadas ou não, depende do entendimento dos atletas ao esquema utilizado.
Abraços
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