quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não dá para entender.....

Ontem lendo as notícias de esporte, deparei-me com a notícia sobre do doping da atleta Fabíola Molina, um ícone da natação Brasileira. O que me deixou surpreso foi por ser uma atleta de 36 anos e acostumada com competições internacionais. Fabíola é considerada uma fora de série e pega no exame antidoping. Ingenuidade não é. Esses anos competindo em nível Internacional, a fez conhecer o que pode e o que não pode ingerir antes e pós-treino. Além de que: Fabíola deve ter uma equipe especializada que a instrui. E aqui faço uma pergunta. Como uma atleta de renome internacional não toma cuidado com o que ingere? Será descuido de quem? Em uma carta enviada e publicada pelo site esportivo lancenet, a atleta alega ter ingerido o suplemento sem saber da presença da metilhexanamina (essa substância é um potente estimulante do sistema nervoso central). A substância, segundo ela, é proveniente de uma amostra grátis enviada pelo laboratório americano no qual a nadadora compra seus produtos. A mesma afirma que: “a presença de uma substância proibida no corpo de um atleta não deve ser sinônimo de doping”. Continuando sua fala – “Por mais estranho que essa afirmação possa parecer o meu caso resultou do meu descuido em uma prova que era apenas seletiva e não uma competição”. É claro que essa fala deve ter sido orientada, ou por um médico que responde por medicina esportiva, ou advogado que estuda sobre leis esportivas, no caso sobre dopagem.

Ainda por meio da carta, Molina disse que relatou a ingestão do produto “1MR” no momento do exame. O médico responsável alertou-a da ilegalidade de um dos componentes. Ainda na carta a mesma relata a falta de intenção de melhora de desempenho, apenas tive uma punição de 2 meses, onde as punições podem chegar de 1 mês a 2 anos para essa substância.

Satiro Sodré/Divulgação CBDA
    Fabíola Molina em competição

Ainda no relato da carta, Fabíola diz que: em reunião no dia 20 de julho de 2011 na CBDA foi realizado um painel para análise do caso e ficou decidida pena de 2 meses a partir da última prova que nadou (8 de maio a 8 de julho) que será encaminhada a Fina para aprovação. Decisão essa que não permitirá nadar o Mundial de Xangai, já que o prazo de inscrição é até o dia 1 de julho.

Fabíola reconhece o seu descuido ao ingerir essa substância que não é permitida em competição, afirma ainda que não teve a intenção de obter ganho de desempenho.

Ficam aqui alguns questionamentos, porque já aconteceu com a Maurren Maggi:

1) O controle dos chamados atletas Olímpicos é frágil?

2) Será que existe um controle efetivo do que o atleta faz pós treino?

3) Porque mandar buscar em Laboratório Norte Americano? Os laboratórios Brasileiros não são capazes de produzir tão suplemento?

4) O Brasil que irá sediar as próximas Olimpíadas, está tão atrasado em Fisiologia Desportiva?

5) O Dr. De Rose é conhecidamente o melhor na área de dopagem. Porque não é ou não foi consultado?

Abraços
Fonte da foto: www.uol.com.br/esporte

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