Com Neymar em campo é certeza de show, de espetáculo, de dribles, de jogada pouco habitual. Agora o que fez com Ronaldo Angelim é pra pensar. Um drible inimaginável, difícil de ser decifrado. O repertório motor deste atleta não está em nenhum mapa traçado pelo futebol. Os críticos do futebol dizem que Ganso é cerebral! E o que será Neymar? Dribles, passes, tabelas e gols, isso não é ser cerebral? O passe que deu para Borges de meia bicicleta é genial ou não? A penetração na área, a forma como se desmarca é o que então? Driblar em velocidade, mudar de direção com a mesma facilidade e saber onde está o companheiro para ser servido, é genial. Não consigo entender essa diferença. E tem um detalhe: Neymar aparenta fragilidade, só que vai para o combate, para o corpo a corpo do mesmo jeito. Não foge de dividida e ainda ganha dos adversários. Não se esqueçam de que jogou a final da Libertadores contra uma equipe Uruguaia, o Penarol. Querem mas contato, impossível. E o menino da Vila saiu "campeão", sem contestação. Ontem não foi um show, na verdade fez uma obra de arte. Fez um gol antológico. Confesso que nunca tinha presenciado um gol com tal pintura. E só os grandes astros são capazes de presentear os torcedores, os telespectadores, os membros da comissão técnica, o goleiro adversário, quem fazia parte do jogo.
Acompanhem os principais lances do jogo:
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